O 30º Batalhão da Polícia Militar de Londrina encaminhou, nesta segunda-feira (18), um ofício ao Ministério Público comunicando a questão das festas clandestinas realizadas no conjunto Maristela. Os moradores da região levantaram a questão da falta de segurança e da perturbação do sossego, que se intensificou ainda mais após o assassinato em frente a uma chácara na última sexta-feira (15).
Ainda em relação à festas clandestinas, a Polícia Militar informou que no fim de semana foi realizada uma denúncia de que um evento sem autorização aconteceria em frente ao Autódromo. A PM se antecipou e organizou uma blitz em frente ao ponto de encontro, que seria um passeio motociclístico.
O 30º Batalhão da Polícia Militar de Londrina também divulgou, nesta segunda-feira (18), orientações sobre o que fazer no caso da realização de festas clandestinas e perturbação do sossego no município. Segundo a PM, esse tipo de evento irregular tem sido frequente e o grande problema é a falta de autorização dos órgãos competentes e a falta de divulgação oficial.
Segundo a PM, quando o evento chega ao conhecimento geralmente não há tempo hábil para organizar uma operação de fiscalização. Uma das possibilidades é o encaminhamento dos responsáveis pelo evento pela contravenção de perturbação do sossego.
De acordo com a PM, também existe a dificuldade de encontrar alguém disposto a acompanhar os policiais até o cartório para servir de testemunha. Por conta disso, a lei prescreve o crime e as medidas a serem providenciadas, se não há o cumprimento de todo o rito legal a polícia comete arbitrariedade.
A PM orienta a vizinhança a se organizar e eleger um representante para buscar junto aos órgãos públicos as orientações e as providências aos problemas do bairro. Nas questões de segurança pública a comunidade tem as portas abertas para tratarem destes assuntos na sede do 30° BPM, seja através do Cartório PM com a Cabo Stephania, ou com os oficiais do batalhão.