Policial

Acusado de matar agente penitenciário é julgado nesta quinta

16 set 2021 às 07:54

A sessão de julgamento do acusado de matar agente penitenciário começa nesta quinta-feira (16). A previsão de início é às 9h. Eduardo Sena Gonçalves é acusado de matar o agente penitenciário Gesiel Araújo Palma em abril de 2016 na zona leste de Londrina. O júri, que estava marcado para junho, foi adiado por conta da pandemia de Covid-19. 

Esta é a segunda vez que a justiça vai tentar realizar o júri popular. Em 10 de junho houve cancelamento por conta da pandemia da Covid-19. 

De acordo com a decisão do juiz Paulo Cesar Roldão, esse é um processo complexo e por isso serão ouvidas, ao menos 10 testemunhas, além do interrogatório do réu. Por conta disso, a sessão deveria ser presencial. A expectativa é que o julgamento comece hoje, mas entre pela noite. 

De 25 jurados que foram sorteados para a sessão de julgamento, sete vão fazer parte do conselho de sentença. Eles foram escolhidos no dia 06 de agosto. 

Para evitar aglomeração, haverá transmissão do julgamento. "Deverão ser seguidos rigorosamente os protocolos de segurança contidos nos decretos judiciários, não sendo permitido o ingresso de espectadores uma vez que a publicidade do ato será garantida através da transmissão ao vivo da sessão de julgamento pelo canal oficial do TJPR no Youtube", diz a decisão da justiça. 

Entenda o caso
O agente penitenciário, que trabalhava na Casa de Custódia de Londrina, foi morto a tiros em abril de 2016 na zona leste de Londrina. A vítima tentava arrumar o carro quando foi surpreendida pelo atirador. Gesiel foi morto em uma emboscada na Avenida das Américas, no Jardim San Fernando. O atirados passou em um carro efetuando os disparos. O servidor foi alvo de ao menos quatro tiros. O Siate chegou a ser acionado, mas Gesiel já estava morto. 

Em 30 de maio de 2016, Eduardo Sena Gonçalves, acusado do crime, foi preso em Florianópolis. Segundo as investigações, ele usava documentos falsos em Santa Catarina e era o último dos 10 envolvidos ainda solto.

Em novembro do ano passado, a justiça negou o pedido de liberdade dos acusados e manteve a prisão preventiva de 10 homens. 

Gesiel era casado e deixou dois filhos.