Policial

Advogados entram com recurso para que motorista vá a júri popular

18 fev 2022 às 21:30

Os assistentes de acusação do caso de homicídio de Ana Claudia Gil Mendes, de 33 anos, morta em um acidente de trânsito, pretendem entrar com recurso na justiça para que o réu vá a júri popular. João Rubens Rodrigues Coloniezi foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mesmo dirigindo supostamente embriagado quando causou o acidente.

“Vamos atuar no sentido de subsidiar o Ministério Público de elementos que retirem ou que demonstrem que não estamos a falar de uma situação narrada na denúncia e sim um plus a tudo isso, que seria dolo eventual. Há elementos que nos permite afirmar que há dolo eventual e que esse caso precisa ser analisado pelo tribunal do júri. Há outros elementos que confirmam o fato dele ter ingerido bebida alcoólica, ele confessa isso no depoimento e os policiais que lá chegaram confirmam a questão”, disse o advogado Carlos Lamerato.

O acidente aconteceu em setembro de 2021. O carro de João Rubens atingiu a motocicleta conduzida por Alex, marido de Ana Claudia. Ele não sofreu ferimentos, já ela ficou em estado gravíssimo e morreu cerca de um mês depois na Santa Casa de Londrina.

O motorista se recusou fazer o teste do bafômetro. Segundo o boletim da PM, ele apresentava sinais de embriaguez e agrediu um repórter cinematográfico que estava no local. Em depoimento, assumiu que havia ingerido cerveja.

Casados há 3 anos, Alex e Ana tem um filho de pouco mais de 1 ano. Ela ainda tem outra filha de 10 anos.