Policial

Assassino de agiota é condenado a 22 anos de prisão em Londrina

23 mar 2022 às 09:00

Pai e filhos acusados pelo assassinato de Fábio Júlio de Moraes, de 27 anos, em setembro de 2019, enfrentaram o Júri na última terça-feira (22). Um dos filhos, Cristiano da Silva, foi condenado por homicídio triplamente qualificado com pena de 22 anos, além de lesão corporal.

O pai, Carlos Roberto da Silva, não teve participação no crime de homicídio, mas foi condenado a 6 meses e 9 dias de detenção em regime aberto por lesão corporal e por ser reincidente no crime de falsificação. Já o outro filho, Jeferson Henrique da Silva, que também respondeu por lesão corporal, teve concedida a liberdade por ser réu primário.

Entenda o caso

Fábio Júlio de Moraes foi encontrado sem vida dentro de um carro, na zona leste de Londrina. Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que a vítima, momentos antes, foi agredido pelos réus por conta de uma cobrança de dívida. Ele tenta escapar, mas é agarrado, levado para dentro do imóvel, onde o espancamento continua. Fábio foi encontrado morto pouco depois com várias fraturas e tiros.

As investigações começaram após o crime e indicam que a vítima, que atuava como agiota, teria emprestado R$ 1 mil reais a um dos suspeitos e isso teria motivado um desentendimento entre eles. Fabio teria ido até a casa de Carlos em duas oportunidades para cobrar a dívida e durante desentendimento foi espancado e assassinado com vários tiros. A arma utilizada no crime era da própria vítima e Cristiano teria sido o autor dos disparos.