O candidato à reitoria da Universidade Estadual de Londrina (Uel), Gabriel Giannattasio, registrou um boletim de ocorrência por ameaça de morte em cartazes espalhados pelo campus. A Uel também registrou um segundo boletim de ocorrência pelo mesmo fato.
Após a oficialização da candidatura de Giannattasio, que é professor do Departamento de História desde 1994, foram espalhados pela instituição inúmeros cartazes com a foto dele e os dizeres: “Expulsar o fascismo da universidade” e “Morte ao candidato a reitoria fascista”.
Uma nota em apoio ao professor reforça que não há, em nenhum discurso do professor, teses fascistas. “O infame rótulo, neste caso, serve apenas para atacar o diferente e estigmatizar o alvo da ameaça, de modo que o simples ato de defendê-lo seja visto como a defesa de um crime, quando, de fato, é uma defesa da liberdade, do estado de direito e da democracia”, diz o texto.
A nota ainda ressalta que “comunidade tem o direito de saber que um professor está sendo ameaçado de morte às vésperas de concorrer na eleição à Reitoria da UEL, principalmente quando isto ocorre apenas pelo exercício da liberdade. O professor Gabriel Giannattasio não cometeu crime algum; todas as suas propostas estão em conformidade com a lei, bem como respeitam o Regimento Interno da UEL”.
A eleição para escolha da nova administração ocorre pela primeira vez de forma online pelo sistema SAELE, dia 12 de abril (1º turno). O segundo turno está agendado para 27 de abril.
Votação – Podem votar na eleição para reitoria da UEL, professores, servidores e estudantes. O acesso ao sistema SAELE será feito pelo portal de cada categoria: Portal do Servidor e Portal do Estudante de Graduação.
A chapa eleita toma posse em junho próximo para um mandato de quatro anos – 2022/2026.