A família da menina Luana Indianara, morta no quintal de casa por engano, pede para que o suspeito seja transferido de Guaratuba para Londrina. O crime aconteceu em 15 de novembro de 2020, mas o atirador foi preso no mês passado em uma pista de skate no município de Matinhos por porte ilegal de arma.
De acordo com a PM, o homem tentou fugir, mas foi detido. Ele forneceu um nome falso aos policiais, mas na delegacia constataram a real identidade e o mando de prisão aberto pela morte de Luana.
“Ele está lá. Posteriormente ele será removido, porque não importa muito onde ele está cumprindo a pena. As vezes a família pode querer pedir a remoção dele para Londrina, mas para a Polícia Civil e a Justiça não importa onde ele esteja cumprindo. Se for definido que ele vai ser julgado pelo Tribunal do Júri, no dia ele estará em Londrina, mas por enquanto ele fica preso em Guaratuba”, explicou o delegado João Reis.
Para a família de Luana, enquanto o suspeito não estiver preso em Londrina, o sentimento será de incerteza. “Entrei em contato com a delegacia várias vezes, no fórum também. Pediram para eu retornar daqui a três meses. Deu aquele medo de soltarem ele, porque pra mim ele já iria vir cumprir o que tinha que ser cumprido aqui”, disse a mãe da vítima, Marciana Pereira.
Entenda o caso
A família de Luana realizava uma confraternização no local e o portão da residência estava parcialmente aberto. Na ocasião, Maycon Galdino dos Santos entrou correndo na casa fugindo de um atirador, que efetuou inúmeros disparos e um deles atingiu a menina.
O outro rapaz, Maycon, que estava fugindo do atirador, foi preso naquele dia por ser flagrado com uma motocicleta com alerta de furto. Ele foi liberado pouco tempo depois com tornozeleira eletrônica, e no dia 12 de outubro de 2021 foi assassinado a tiros no jardim Ideal.