Policial

Crimes brutais: Polícia ouve testemunhas e avança em trabalhos

22 fev 2022 às 19:10

A Polícia Civil segue investigações de um crime brutal na zona sul de Londrina e também já tomou os primeiros depoimentos para tentar elucidar o homicídio registrado no fim de semana no Jardim Barcelona, na zona norte da cidade.

Sivaldo da Silva foi brutalmente assassinado no Jardim Perobal na madrugada de sexta-feira. Além do espancamento, ele foi baleado na cabeça. A Polícia Civil ainda não tem informações sobre a autoria, mas a principal linha de investigação aponta que o caso tem envolvimento com o tráfico de drogas.

“Sabemos que infelizmente ele é usuário de drogas, que tinha saído da prisão no fim de ano e não retornou. Ele acabou se envolvendo na situação em Perobal e foi espancado e executado com tiro de pistola calibre 380 na cabeça. Não temos a informação de quem seria o autor. É sempre importante a participação da população, de forma anônima, para nos dar uma linha de investigação. Temos algumas suposições, mas precisamos de mais detalhes”, afirma o delegado João Reis.  

Imagens áreas mostram outro local que foi palco de uma morte brutal no fim de semana. Diego Valloto, que tinha 31 anos, foi agredido e jogado em um fundo de vale no Jardim Barcelona. O caso aconteceu na tarde sábado. Surgiu a suspeita que o homem estaria um surto psicótico e teria invadido diversas residências no bairro, o que será apurado.

“Parece que tinha alguns problemas com furtos no bairro e dívidas de drogas. Primeiro ele foi espancado e depois executado. Parece um típico recado de traficantes dizendo: nós somos o poder aqui, quem desobedecer a ordem acontece isso, mas serão punidos. Em qualquer crime de homicídio, em qualquer região da cidade, mesmo se a pessoa tem envolvimento com crime, não importa, o crime contra a vida não pode ser tolerado”, ressalta do delegado.

Diego estava utilizando tornozeleira eletrônica. O equipamento é considerado essencial na investigação para descobrir quais foram os últimos passos da vítima. "Espero que as pessoas se antecipem e compareçam à delegacia e digam o que efetivamente ele fez ou deixou de fazer. Vamos verificar essa questão da tornozeleira", completa o delegado. 

Investigadores da Delegacia de Homicídios seguem com diligências. O trabalho é intenso em ambos os lados. Neste momento informações são consideradas fundamentais para a continuidade dos inquéritos. A Polícia Civil ressaltou que denúncias são anônimas. 

"Em todos os crimes de Londrina temos informações de autoria. Depois trabalhamos com a questão de juntar provas. As pessoas podem comparecer na delegacia e se quiserem não serão identificadas. Ela também pode ligar no 197 pelo WhatsApp 3329-1835 e garantimos o sigilo da fonte", ressalta Reis.