Policial

Depoimentos revelam que JMK ameaçava proprietários de oficinas

30 mai 2019 às 21:17

Segue a investigação da Polícia Civil sobre o superfaturamento milionário de uma prestadora de serviços ao estado, a JMK. Além dos prejuízos de dezenas de milhões ao estado, donos de oficinas seriam vitimas. Extorsões e ameaças seriam relatadas em provas documentadas pela Polícia Civil.

Como se não bastasse isso, os valores ainda seriam superfaturados através de peças de baixa qualidade vendidas a preço de originais e de outras possíveis manobras de um esquema solido.

A JMK era responsável pela manutenção de 17 mil carros oficiais de 52 órgãos públicos de todo o estado. O prejuízo aos cofres públicos estimado pela operação peça chave é de R$ 125 milhões, mas a própria polícia revela que o valor total de superfaturamento em cima desse contrato seja imensurável por enquanto.

A empresa ainda tem contrato vigente até 26 de julho, já que ele foi renovado em janeiro por seis meses. 

Em nota, a JMK diz que o sistema implantado pela empresa no Governo do Paraná conta com transparência e economia. A empresa ainda defende que todo processo é acompanhado online pelo Tribunal de Contas que tem a senha do sistema.

Já o TCE contesta a nota da empresa e diz que não faz o acompanhamento online dos serviços da JMK e que os sistemas fiscalizam instituições do Estado e do município e não empresas. O Tribunal ainda informou que investiga a licitação desde 2015.

Reportagem Mariana Braga