Policial

Família da cantora Naiara Azevedo é rendida e assaltada

30 mar 2022 às 20:27

A família da cantora Naiara Azevedo, que mora na cidade de Farol, no noroeste do Estado, foi feita refém durante um assalto na madrugada de terça-feira (29). Os criminosos roubaram duas caminhonetes e objetos pessoais.

A família ficou refém dos criminosos por duas horas dentro de um quarto. Enquanto um cuidava do local o outro carregava os objetos. “Entram às 5h30 e levaram muita coisa, mas graças a Deus não mexeram em nós”, diz o pai de Naiara Azevedo.

Nas redes sociais, a cantora falou sobre o caso. “Quero agradecer o carinho, o respeito, a preocupação, as orações e respondo de forma geral. Minha família está bem. É uma situação chata, que entristece a gente, mas temos que ser gratos a Deus que não aconteceu nada com a integridade física deles”.

Os assaltantes conseguiram invadir a residência pelos fundos. No momento, a mãe de Naiara estava se preparando para trabalhar, quando se deparou com os dois ladrões.

A irmã da cantora reagiu e deu até um soco em um dos homens, mas rapidamente foi contida pelos ladrões. A família só conseguiu sair do cômodo depois que os criminosos deixaram a casa com os dois veículos roubados.

O caso foi encaminhado para a 16ª SDP (Subdivisão Policial) de Campo Mourão.

“Um dos criminosos usava capuz, moletom azul e tinha uma pinta no pescoço e o outro um moletom da Nike. A mãe dela observou bem e isso ajuda a Polícia na investigação”, afirma o delegado, Nilson Rodrigues.

Farol tem pouco mais de três mil habitantes. Os moradores da pequena cidade ficaram assustados com a situação.

“É uma cidade tranquila, mas estão acontecendo muitos roubos e isso assusta”, diz a dona de casa, Fátima de Souza.

De acordo com o delegado que está à frente do caso, uma das caminhonetes já foi localizada.

“Um veículo foi localizado em Guaíra, mas o importante para a polícia é prender os envolvidos. Estamos trabalhando nesse sentido. Mandei levarem fotografias até as vítimas para ver se reconhecem alguém e trabalhamos com a hipótese de que são pessoas de perto que talvez conhecem essas vítimas ou têm informações de alguém da cidade”, explica Rodrigues.