Policial

Guarapuava: Comandante da PM fala de buscas aos criminosos

21 abr 2022 às 15:02

Um segundo suspeito de participação no ataque a uma transportadora de valores de Guarapuava, no Domingo de Páscoa, foi levado à delegacia. O rapaz de 29 anos, que apresenta um ferimento na perna, prestou depoimento ontem e já foi liberado. O primeiro suspeito foi preso na madrugada de segunda-feira e também não ficou detido.

O coronel Hudson Teixeira, comandante geral da Polícia Militar no estado do Paraná, concedeu entrevista ao vivo por vídeo chamada no Tarobá Notícia desta quinta-feira (21) para falar sobre a reação da PM diante da audaciosa ação criminosa que aterrorizou a população de Guarapuava.

Em São Paulo equipes policiais também apreenderam armas e munição em um sítio e investiga relação com o crime. No Paraná uma força tarefa está à caça da quadrilha, com cerca de 30 homens, que tentaram assaltar a  transportadora de valores.

“Para a Polícia Militar é uma questão de honra a captura desses marginais, que feriram policiais militares e pessoas civis e atearam fogo em caminhões nas saídas do nosso batalhão. Graças ao empenho de todos do 16º Batalhão, muitos que em momento de folga, de forma voluntária, se juntaram aos policiais que estavam de serviços fizeram o enfrentamento”, ressalta o comandante geral da Polícia Militar do Paraná.

Ele afirma que foi a Guarapuava no domingo e que organizou um cerco na região para localizar os criminosos.

“Eles não contavam com mais uma camada de cofre na empresa e que nossos policiais de folga iriam em apoio ao nossos policiais em serviço. Fizemos uma varredura em toda a região buscando vestígios de sangue, pois houve feridos no confronto, e até agora nossa equipe está em busca dos envolvidos”, afirma o coronel Hudson.

Além dos 60 policiais militares do Batalhão de Guarapuava, outros 200 integram a ação, incluindo policiais do Pelotão de Choque de Londrina. 

"Não desistimos, temos várias informações. A nossa inteligência está interagindo com a inteligência de São Paulo e Santa Catarina, uma vez que o modus operandi é o mesmo de Criciúma e Araçatuba. Estamos também em momento de oração pela melhora de policial que está no hospital", finaliza o comandante da PM.