O perfil em uma rede social criado para homenagear o motoboy Carlos Marlini, tem mais de 1000 seguidores. A vítima foi assassinada a tiros na noite de sexta-feira (15).
O problema, segundo a Polícia Civil é a forma como a rede social está sendo usada. Os administradores fazem ameaças e até apontam quem seriam os assassinos do rapaz. Eles também publicaram fotos de possíveis suspeitos. Além disso, há uma imagem de duas motos sendo incendiadas em um condomínio de Cambé, como se fosse uma represália.
“Essas pessoas estão fazendo ameaças e caso cumpram o crimes de danos, ela precisam saber que vão responder por esse crime. Caso ocorra outro homicídio, também vão responder. Não adianta fazer justiça com as próprias mãos”, diz o delegado da Homicídios, João Reis.
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Segundo as investigações, Carlos estava trabalhando como entregador de lanches na noite que foi assassinado. Ele teria publicado em uma rede social momentos antes sobre o local do trabalho e os assassinos começaram seguir a vítima.
O homicídio aconteceu na Rua Serra das Araras, no Jardim Bandeirantes, e foi flagrado por uma câmera de segurança. O motoboy estava procurando o endereço de entrega quando foi surpreendido pelos assassinos que estavam em um veículo branco.
“Se os amigos realmente sabem quem são os autores devem procurar a delegacia”, diz o delegado.