A Polícia Científica afirma que o incêndio na garagem da Grande Londrina no dia 15 de novembro do ano passado foi iniciado em cinco ônibus por meio de ação humana.
As informações foram repassadas em entrevista coletiva após a análise de laudo pericial apresentado nesta quinta-feira (3).
“Desses cinco veículos onde foi constatado o início do incêndio, foram retirados materiais elétricos e analisados em laboratório por peritos do instituto de criminalística", afirma o delegado Jaime José de Souza Filho.
A investigação agora segue para identificar como foi a ação humana que provocou o incêndio, já que por meio da análise do laudo foram descartadas causas naturais, reações químicas ou fenômenos termoelétricos como causadores das chamas.
“Haverá novas diligências para identificar essa ação humana, de que forma ocorreu e se foi de forma intencional ou não. Não são descartadas informações dos depoimentos e até mesmo novas oitivas”, afirma o delegado Jaime José de Souza Filho.
Imagens de câmeras de segurança internas de ônibus que estavam à frente dos veículos incendiados e de estabelecimentos próximos foram utilizadas na investigação dos fatos.
“Não foi identificado movimentação estranha de pessoas que poderiam eventualmente escalar o muro ou arremessado algo para o interior da empresa”, comenta o delegado.
Ele esclarece que o crime de incêndio é tipificado no código penal de forma dolosa e culposa e que a pena pode chegar a 10 anos de prisão
“Existe a possibilidade de que tenha sido criminoso e por isso a investigação vai se aproximar agora principalmente na identificação de quem teria produzido e se foi intencional”.
Caso seja necessário, outras perícias poderão ser solicitadas pelo inquérito policial.