Policial

"Tudo será apurado na forma da lei", diz coronel sobre PMs investigados pelo Gaeco

20 dez 2022 às 18:59

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), e a Corregedoria-Geral da Polícia Militar cumpriram três mandados de busca e apreensão contra policiais militares suspeitos do crime de concussão, nesta terça-feira (22), em Londrina. O coronel Marcos Tordoro, do 30º Batalhão da Polícia Militar, garante que a investigação está sendo executada dentro da lei e que os policiais não foram presos ou afastados.


Os policiais são lotados do Pelotão das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), do 30º Batalhão da PM. Conforme a acusação, em 2021, eles teriam exigido a entrega de R$ 10 mil em dinheiro e arma de fogo para não realizarem a prisão em flagrante de um traficante de drogas.


“Logo pela manhã eu fui acionado, vim para cá e acompanhei todas as ações da corregedoria. Tudo o que foi apreendido vai ser encaminhado para a corregedoria, como o Ministério Público já citou. Tudo será apurado na forma da lei, lembrando que não havia nenhuma ordem de prisão ou de afastamento de policiais das funções. Estamos realizando as ações de liderança e o trabalho não para. Tudo vai ser apurado como a lei prevê, que pode resultar desde uma advertência até uma exclusão, mas temos que ter tranquilidade, continuar trabalhando, temos uma população enorme sob nossa responsabilidade e o trabalho não para”, disse o coronel.


Os mandados, expedidos pela Vara da Auditoria da Justiça Militar, foram cumpridos nas residências dos policiais envolvidos e nas dependências do Pelotão da Rotam do 30º BPM, em Londrina. Foram encontrados na sede da Rotam várias armas e munições sem procedência ou origem, drogas diversas e objetos para preparo dessas drogas para comercialização.


“A investigação ocorria pelo GAECO, então pela manhã fomos informados do que estava acontecendo. Tudo foi apreendido, vai ser encaminhado a corregedoria e será instaurado um inquérito policial para ser apurado seguindo a lei. A gente lida como deveria, fazendo a gestão em todos os momentos. Esse é o nosso ofício enquanto comandante. Nós encaramos com a naturalidade que a lei impõe e manda”, explicou Tordoro.