O Itamaraty confirmou que Mauro Vieira, chanceler do Brasil, foi para Washington, nesta quarta-feira (30), por causa das sanções contra Alexandre de Moraes e antes da assinatura do “tarifaço”.  

Mauro se reuniu com Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA. Na conversa, o chanceler reforçou que o país vai discutir sobre questões econômicas com os americanos, mas explicou que não haverá espaço para qualquer debate que interfira na soberania brasileira, que envolvam política e Justiça.

No Brasil, o presidente Lula se reuniu com ministros para discutir sobre o tarifaço e reforçar um discurso parecido com aquele usado por Mauro nos Estados Unidos: o governo federal vai reclamar do "ataque à soberania", principalmente por causa da aplicação da Lei Magnitsky contra Alexandre de Moraes. 

Em publicação no X, Rubio disse que a punição ao ministro do STF aconteceu por causa de "graves violações de direitos humanos": "Que isso sirva de aviso para aqueles que pisoteiam os direitos fundamentais de seus compatriotas - as togas judiciais não podem protegê-los", escreveu na rede.