Todos os locais
Todos os locais
Política
Brasil

Indígenas poderão incluir etnia no registro durante evento em Brasília

Ação será promovida no Complexo Funarte, onde eles estão acampados
09 abr 2025 às 08:42
Por: Agência Brasil
Foto: Divulgação

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil) vão promover nesta quarta-feira (9) uma ação para garantir aos indígenas que estão no Acampamento Terra Livre (ATL) o direito à inclusão do nome da etnia no registro civil.


A ação será promovida das 12h às 19h, no Complexo Funarte, em Brasília, onde os indígenas estão acampados.


A inclusão do nome indígena no registro civil passou a ser permitida em dezembro do ano passado, por meio da Resolução Conjunta nº 12, do CNJ e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). 


Com a medida, o indígena pode incluir em seu nome de registro a etnia, o grupo, o clã e a família a qual pertence. A alteração pode ser feita em cartório, de forma extrajudicial, sem decisão judicial.


Mais cedo, o CNJ promoveu uma cerimônia para entregar o registro de alteração no nome de nascimento da presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joênia Wapichana.

Outras notícias

Polícia Federal diz que autor de atentado contra STF agiu sozinho

Moraes rejeita ação do PSOL contra muro na Cracolândia em São Paulo

Lula parabeniza primeiro-ministro do Canadá por vitória nas eleições


Na avaliação da presidente, a resolução assegura o direito à inclusão do nome indígena.


"O Estado brasileiro tem essa dívida histórica com os povos indígenas. A começar pelo primeiro desafio, respeitar a forma pela qual os povos indígenas se identificam. Isso representa uma reafirmação dos nossos direitos constitucionais", afirmou.


A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, também participou do evento e afirmou que a resolução é um avanço significativo para desburocratizar a alteração do registro civil dos indígenas. Antes da medida, o Registro Administrativo de Nascimento de Indígena (Rani), emitido pela Funai, era necessário para realização da alteração.


"Vamos colher aquilo que é o resgate e a reparação histórica para os povos indígenas, o direito ao nome e sobrenome, etnia e ancestralidade em nossos documentos oficiais, sem tutela e sem racismo", comentou a ministra.


O presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou que a resolução é um esforço para desburocratizar o reconhecimento dos direitos originais dos indígenas.


"É uma iniciativa do CNJ visando a garantia dos direitos dos povos originários, que é uma preocupação do Poder Judiciário brasileiro, o reconhecimento das populações nativas que aqui já se encontravam quando, pela primeira vez, em 1500, chegaram os europeus", completou. 

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

Bolsonaro indica Tarcísio e mais 14 testemunhas em processo no STF

Política
Imagem de destaque

Mendonça diverge em julgamento e vota pela soltura de Collor; maioria manteve prisão

Política

Deputada federal acusa marido de agressões físicas e psicológicas

Política

Justiça Eleitoral torna Pablo Marçal inelegível pela segunda vez

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Briga marcada pela internet termina com alunos feridos em frente ao Colégio Champagnat

Paraná
Paraná

Jovem sofre emboscada e acaba esfaqueada por 3 adolescentes em Sarandi

Cidade
Cascavel e região

Corpo de desaparecido após acidente em torneio de pesca no Lago de Itaipu é encontrado

Cidade
Londrina e região

PCPR conclui inquérito sobre acidente que causou a morte da motociclista na Rua Humaitá

Cidade
Londrina e região

Barulho e confusão na Avenida Prefeito Faria Lima geram reclamações de moradores

Podcasts

Podcast Falando de Gestão | EP 8 | O caminho para o sucesso nas vendas | Lázaro Vieira

Podcast Pod Tah | EP 8 | Caio Garcia

CINTIA INVEST | EP 8 | SILVIA GAZDA

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.