Política

Londrina tem 90% de transparência com dados da vacinação, diz TCE

31 mai 2021 às 12:02

Apesar de muitos municípios paranaenses estarem dando ampla publicidade às ações necessárias para imunizar a população contra o novo coronavírus, ainda há bastante espaço para melhorar a transparência sobre o tema na maioria das prefeituras. Essa é a constatação de um levantamento do Tribunal de Contas do Estado. 

Em Londrina, por exemplo, segundo o TCE, o índice de transparência chega a 90%. O número foi obtido através de resposta da prefeitura a um formulário online com 11 questões relativas ao assunto. As respostas foram validadas por analistas do órgão de controle. Além de Londrina, outras 120, ou 30% do total, tiveram índice entre 80% a 90%.

Dentre os dez municípios mais populosos do Paraná, Londrina ficou em quarto no ranking da transparência sobre o tema. Foz do Iguaçu e Guarapuava atingiram a nota máxima e em seguida, aparece Cascavel, com 95%.

Ao todo, 29 prefeituras apresentaram a menor pontuação observada, de 5%.

Na região, duas cidades conseguiram atingir a média de 100% no questionamento do TCE, e ficaram entre os 34 municípios mais bem avaliados pelo órgão. São eles Bela Vista do Paraíso e Ibiporã. 

Metodologia
Segundo o TCE, os questionários foram encaminhados para todas as cidades do estado em 10 de março. O prazo para resposta era de 30 dias. No mesmo período, as administrações deveriam efetuar os ajustes necessários nos portais da transparência antes da análise das plataformas pela equipe técnica da Corte.

As 11 questões presentes no formulário diziam respeito à divulgação, no portal da transparência ou site oficial, do plano de ação municipal para efetivar a vacinação da população local; de informações sobre a segurança, eficácia e potenciais riscos e benefícios das vacinas utilizadas; da ordem dos grupos prioritários a serem imunizados, com destaque para a fase vigente no momento; de "vacinômetro"; do quantitativo de insumos e doses de vacinas recebidas ou adquiridas; de canais para denúncia de "fura-filas" e outras irregularidades; de telefones e horários de funcionamento dos pontos de imunização; dos processos de aquisição de insumos e vacinas; e do registro de possível sobra de doses de imunizantes.

A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Londrina para avaliar os números, mas ainda não tivemos resposta.