Roubos, furtos e invasões continuam ocorrendo em diversos prédios da rede municipal de ensino. Segundo a imprensa, muitos dos cerca de 170 estabelecimentos, onde estudam mais de 30 mil crianças, foram depredados por marginais nos últimos anos. Eles agem desprezando alarmes de segurança, adivinhando que a maior parte não funcionarão. Além de incomodar o prefeito Leonaldo Paranhos(PSC), a situação atemoriza diretores, professores e comunidades escolares. O quadro constrangedor chamou a atenção do vereador Policial Madril (PMB), que fez algumas investigações sobre a repetitiva quebradeira do material. Ele confirmou hoje(28), no final da sessão do Legislativo, decisão de ir mais fundo no levantamento e requerer informações à secretária de Educação, Márcia Baldini.
O parlamentar quer saber se a empresa catarinense contratada pela prefeitura para cuidar dos alarmes cumpre direito as obrigações. E como é a fiscalização sobre ela. Segundo apurou, não existe base operacional da prestadora de serviço na cidade e nem equipe local de assistência. Pesa a favor da insegurança as poucas edificações do setor com vigilância presencial de agentes patrimoniais. Eles trabalham desarmados e sofrem agressões. Os guardas municipais, que portam armas, fazem rondas motorizadas à noite, normalmente circulando em única viatura e atendendo toda área urbana. Madril ainda quer conferir a extensão dos prejuízos materiais e didáticos. A Polícia Civil investiga as ocorrências.