A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, estuda deixar a Rede Sustentabilidade, partido que ela mesma fundou em 2013, para disputar uma vaga no Senado por São Paulo nas eleições de 2026. Segundo informações do UOL, a ministra recebeu convites de outras legendas, entre elas PT, PSB e PSOL, mas ainda não definiu seu futuro partidário.
De acordo com interlocutores, Marina tem mantido conversas reservadas com dirigentes das três siglas. A tendência, segundo fontes próximas, é que a decisão seja tomada até o início do próximo ano, prazo considerado ideal para a organização eleitoral e para a formação de alianças regionais.
Convites do PT, PSB e PSOL
Os convites à ministra refletem o peso político e a visibilidade nacional de Marina Silva, que voltou ao comando do Ministério do Meio Ambiente no terceiro governo Lula após 13 anos afastada da pasta. O PSB é visto como um caminho natural, já que o partido integra a base aliada do governo e tem forte presença em São Paulo — foi pela legenda, por exemplo, que Geraldo Alckmin se elegeu vice-presidente em 2022.
O PT, por sua vez, aposta na reaproximação histórica com Marina, que militou por quase três décadas na legenda, tendo sido senadora e ministra durante os primeiros governos de Luiz Inácio Lula da Silva. Já o PSOL acena à ministra com a possibilidade de uma candidatura independente, alinhada a pautas ambientais e de temas climáticos, bandeiras centrais de sua trajetória.
Possível candidatura ao Senado por São Paulo
A eventual candidatura de Marina ao Senado por São Paulo é vista como estratégica tanto pela base governista quanto por movimentos socioambientais. O estado, que elege um senador em 2026, é considerado crucial para ampliar a representação de partidos aliados ao Planalto no Congresso.
Embora ainda não tenha confirmado publicamente a intenção de disputar o pleito, aliados afirmam que Marina avalia o cenário político paulista, que deve incluir nomes de centro e direita, além de possíveis candidatos do PL e do Republicanos.
A ministra tem evitado tratar do tema em entrevistas, alegando foco na agenda ambiental, que inclui a COP30, marcada para novembro de 2026, em Belém (PA).
Trajetória política
Marina Silva foi filiada ao Partido dos Trabalhadores (PT) por quase 30 anos, antes de deixar a sigla em 2009. Desde então, passou pelo PV, foi candidata à Presidência em 2010, 2014 e 2018, e fundou a Rede Sustentabilidade, com a qual concorreu ao Planalto pela última vez.
Atualmente, Marina é uma das principais vozes do governo Lula nas negociações internacionais sobre mudanças climáticas e proteção da Amazônia, temas que têm projetado sua imagem no cenário global.
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