O atirador que quase cometeu um novo atentado contra Donald Trump passou 12 horas escondido em arbusto até ser descoberto por agentes do serviço secreto. Segundo o xerife da região, um deles viu o cano da arma passando pela cerca. O atirador estava a cerca de 400 metros de Trump, que jogava golfe em Palm Beach, na Flórida.
Houve disparos e o homem fugiu deixando para trás um fuzil AK-47, duas mochilas e uma câmera fotográfica. Uma testemunha conseguiu tirar a foto da placa e a polícia prendeu o suspeito cerca de 30 KM depois. Ryan Routh, o suspeito, trabalhava como empreiteiro e participou de dezenas de protestos pró-Ucrânia, nos Estados Unidos. E mesmo sem experiência militar, tentou se alistar como soldado estrangeiro. Nas redes sociais, disse estar pronto para lutar e morrer contra a Rússia.
Nesta segunda, Ryan foi até uma corte federal onde recebeu duas acusações sobre posse de arma. O FBI segue investigando os motivos e se outras pessoas teriam participação no caso. Nas redes sociais, Donald Trump agradeceu as preocupações e os agentes de segurança que evitaram o ataque.
E acusou o discurso adversário de Kamala Harris por ter aumentado o ódio na campanha eleitoral. Kamala e o presidente Joe Biden lamentaram o episódio e se disseram aliviados por Trump está bem.
O segundo atentado também levanta questões sobre a capacidade do Serviço Secreto americano de manter a segurança dos candidatos. Hoje Biden foi perguntado sobre a situação e disse que o serviço secreto precisa de ajuda e que aguarda aprovação do Congresso.