O senador Sérgio Moro (União/PR) defendeu a autonomia do Banco Central e elogiou o trabalho do presidente da instituição, Roberto Campos Neto, durante uma live promovida pelo Ranking dos Políticos. Moro destacou a importância da estabilidade institucional para garantir a eficácia das instituições em seus objetivos, incluindo o combate à corrupção.
Moro afirmou que as controladorias municipais, embora atuem na responsabilidade fiscal, ainda apresentam fragilidades na prevenção à corrupção. Como solução, o senador propôs a criação de "supercontroladorias" no formato de agências independentes, modelo que ele tem sugerido a prefeitos no Paraná, incluindo em Ponta Grossa e Londrina.
O senador comparou a proposta com a estrutura do Banco Central, destacando a relevância de um modelo que assegure autonomia e liderança independente, como ocorre com o mandato do presidente da autarquia. "Roberto Campos Neto faz um grande trabalho resistindo a ataques e pressões políticas para reduzir artificialmente os juros", afirmou.
Durante a live, Moro também criticou decisões recentes do Supremo Tribunal Federal, como a anulação de condenações de José Dirceu e a suspensão de acordos de leniência de empresas como Odebrecht e J&F. Segundo ele, essas decisões refletem um "revisionismo histórico" que prejudica a luta contra a corrupção no país.