Todos os locais
Todos os locais

Selecione a região

Instagram Londrina
Instagram Cascavel
Política

Sobre Inpe, Bolsonaro diz que Brasil não pode fazer propaganda contra ele mesmo

21 jul 2019 às 16:20
Por: Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro disse neste domingo (21) que o Brasil "não pode fazer propaganda contra ele mesmo", ao voltar a mostrar insatisfação com o diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Magnus Osório Galvão, e a divulgação de dados que mostraram aumento do desmatamento da Amazônia. Após Bolsonaro questionar as taxas e dizer suspeitar que o diretor do órgão está "a serviço de alguma ONG", Galvão disse em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo que ficou escandalizado com as declarações do presidente.

Neste domingo, ao ser perguntado sobre a situação, Bolsonaro mencionou que o diretor do Inpe tem mandato e que não vai "falar" com ele, tarefa que atribuiu ao ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Marcos Pontes, e "talvez" ao ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. O chefe do Executivo voltou a dizer que há uma "verdadeira psicose ambiental", apontando não ser "justo" que dentro do País existam pessoas fazendo "campanha contra o Brasil". Para Bolsonaro, "no mínimo", se o dado é alarmante, o diretor do Inpe deveria procurar o ministro e discutir sobre a divulgação dos números.

"Por questão de responsabilidade, respeito, patriotismo, procurar o chefe imediato, no caso o ministro, 'olha ministro, os dados aqui, a gente vai divulgar, devemos divulgar, o senhor se prepare, está tendo uma crise, e não de forma rasa como ele faz, simplesmente coloca o Brasil numa situação complicada", afirmou.

Bolsonaro apontou que o dado pode prejudicar o Brasil em conversas com outros países, citando Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão. "Se você faz acordo aí fora, mesmo nas franjas do acordo, entra a questão ambiental. Nós estamos conversando com os Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão, quer dizer, um dado desse aí, que pode... até a maneira de você divulgar, prejudica a gente", afirmou.

O presidente afirmou também que não "quer fugir da verdade", mas que os dados exibidos "pareceram muito com os do ano passado". Bolsonaro comentou que teria ficado preocupado ao considerar que os números poderiam não condizer com a verdade. "A gente não quer fugir da verdade, mas aqueles dados pareceram muito com os do ano passado, e deu um salto, então eu fiquei preocupado com aqueles números, obviamente, e fiquei achando que eles poderiam não estar condizentes com a verdade", disse.

Outras notícias

Em recado aos EUA, Brics critica imposição de tarifas unilaterais

Lula lamenta mortos e desaparecidos nas enchentes no Texas

Governo defende justiça tributária e não alta de imposto, diz ministro

A polêmica com o Inpe começou com declarações de Bolsonaro um dia depois de a imprensa destacar que dados do sistema Deter-B do órgão mostraram que a área perdida de floresta até meados deste mês já é a segunda maior da série histórica, medida desde 2015.

Bolsonaro minimizou críticas feitas por seu filho, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), e pelo deputado Marcos Feliciano (Pode-SP), em relação aos cafés da manhã que tem realizado periodicamente com jornalistas no Palácio do Planalto. Ele afirmou que os encontros serão mantidos apesar de muita gente ser contra e elogiou o porta-voz, Otávio Rêgo Barros, responsável por organizar os encontros.

"Ele é uma pessoa que tem tratado com muito zelo, muita preocupação. Ele ajudou a me convencer para esses cafés, tive críticas de muitas pessoas achando que eu devia ignorar vocês. Às vezes a manchete é péssima, mas a matéria é boa, e eu tô na máxima verdade acima de tudo", disse.

Carlos e Marco Feliciano afirmaram nesta semana pelo Twitter que os jornalistas tiram de contexto o que é dito pelo presidente nos encontros. "A princípio está mantido. Apesar de uns chatos de vocês, a gente suporta e eu acho que vale a pena. Se eu desse uma entrevista, uma pessoa poderia distorcer, mas várias, não", disse.

Questionado sobre se pretendia mudar as regras para a indicação de presidentes de bancos públicos, Bolsonaro afirmou estar feliz com os que indicou durante o seu governo e evitou fazer outros comentários por "desconhecer a legislação" sobre o assunto. "Estou tão feliz com os que eu indiquei, que indiquei não, que eu recebi o currículo do Paulo Guedes, ministro da Economia. Não se mexe em time que está vencendo", disse.

Veja também

Relacionadas

Política
Imagem de destaque

BC suspende três instituições do Pix após ataque cibernético

Política
Imagem de destaque

Márcio Macêdo defende respeito mútuo entre os Poderes

Política

Presidentes do Brasil e do Paraguai conversam sobre caso de espionagem da Abin

Política

CRA vai debater regulamentação e fiscalização do transporte ferroviário de cargas

Mais Lidas

Cidade
Londrina e região

Corpo em decomposição é encontrado dentro de empresa desativada em Londrina

Cidade
Londrina e região

Operação "Cidade Segura" em Londrina apreende Porsche com mais de R$25 mil em multas

Brasil e mundo
Brasil

Sexo grupal entre funcionários dentro de hospital vira caso de polícia

Vitrine Revista
Londrina e região

Desafio do Chef 2025: vote no prato que deve avançar e confira as receitas da semana

Cidade
Londrina e região

Ciclista de 41 anos morre após ser atingido por um carro na BR-369 em Londrina

Podcasts

Podcast Eleva+ Cast | EP 14 | Gestão Condominial | Euro Condomínios

Podcast PodGuest | EP 13 | Batalha de Drinks: O Novo Reality Show da Tarobá

Podcast Eleva+ Cast | EP 13 | Segurança e Altitude | Timóteo Alpinismo

Tarobá © 2024 - Todos os direitos reservados.