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Temer acredita ter cerca de 40 votos a seu favor na CCJ, diz Mansur

07 jul 2017 às 09:20
Por: Estadão Conteúdo

Voto a voto, o presidente Michel Temer (PMDB) contabilizou um total de 39 ou 40 posições favoráveis dos 66 integrantes na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na apreciação da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra ele. O cálculo foi feito durante o trajeto do Brasil para Hamburgo na madrugada desta sexta-feira, 7, de acordo com o vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP). "Estou acostumado a fazer contas", disse. "Fizemos uma análise vindo no avião de quantos votos nos teremos na Comissão de Constituição e Justiça e a gente vai ganhar", relatou o parlamentar.

No voo em direção a Hamburgo, na Alemanha, onde Temer participa do encontro de cúpula do G-20, o presidente conseguiu descansar, disse o deputado. Ainda segundo Mansur, o presidente está "muito tranquilo" em relação à possibilidade de o peemedebista Eduardo Cunha, preso, fazer delações que o comprometam. "Não comento nada disso. Ele até dormiu bastante. Descansou porque está em uma atividade muito intensa", declarou.

Temer decidiu participar do G-20 na última hora. Na manhã desta sexta-feira, ele também já participou da reunião dos Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Por isso, de acordo com o deputado, não houve uma comitiva parlamentar tão grande no evento de Hamburgo como em edições anteriores. Um total de 19 pessoas acompanhou o presidente no voo.

O mais provável, de acordo com Mansur, é que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, convoque a votação no plenário durante o período que seria o recesso parlamentar. O governo, no entanto, já conta com um jogo duro feito pela oposição. "Se eu for abrir a sessão durante recesso, avisando que vou votar questão do relatório, a oposição vai ficar esperando para ver se tem quórum, pois ela quer ver o governo sangrar. A situação, os partidos que apoiam o governo têm que colocar 342 deputados lá, mas acho que conseguimos", avaliou o vice-líder de governo.

"Defendi sempre que não tenha recesso. Com a crise política, o Brasil está paralisado com as reformas", continuou em relação à votação de projetos de mudanças no mercado de trabalho e na Previdência Social.

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