Trânsito

Aumento diesel: caminhoneiros podem começar a recusar frete

11 mai 2022 às 20:42

O aumento no preço do diesel mobilizou  caminhoneiros de todo o País. No Espírito Santo, o sindicato declarou greve nesta terça-feira. Em Londrina, a categoria ainda não fala em paralisação, mas o clima entre os motoristas é de descontentamento com as condições de trabalho.

O preço do combustível é uma das dificuldades enfrentadas pelos caminhoneiros. Em alguns postos, o valor do diesel, já passa dos R$ 7,00.  A Petrobrás subiu o preço nas refinarias em 8,87%.

O combustível, antes comercializado a R$ 4,51, agora é revendido às distribuidoras por R$ 4,91. O reajuste parece já ter chegado às revendedoras.

“Vamos tocando a vida, até onde a gente vê que suporta, mas não sei até quando”, desabafa o caminhoneiro Márcio Espanhol.

“Eu sou autônomo. Se não estiver bom, encosto o caminhão em frente de casa. Sei que muitos têm contas a pagar, mas é preciso encontrar um frete que dê para trabalhar, se não der, não faça”, acrescenta Elias.

O consenso entre os caminhoneiros é que a nova alta no diesel vai afetar a todos.

“Não só os caminhoneiros, mas todos os país de família. A gente trabalha e ganha tão pouco. Para a gente manter essa ferramenta de trabalho deveria ganhar um pouco mais. Tem gente ganhando a fatia muito grande do pão nesse País e que poderia estar nos ajudando”, argumenta Márcio.