Cerca de 700 trabalhadores do transporte coletivo devem receberam metade dos salários neste mês de janeiro. Os motoristas e cobradores da Transportes Coletivos Grande Londrina tiveram o pagamento depositado nesta quinta-feira (07). A empresa alega que está com dificuldades financeiras.
A Grande Londrina se manifestou por meio de nota. A empresa afirmou que “em relação ao pagamento dos funcionários, a TCGL informa que:
- devido à drástica queda no movimento de passageiros, que é fonte de receita, ocorreu um desajuste no fluxo de caixa, impossibilitando o pagamento integral.
- a empresa está empreendendo todos os esforços possíveis para resolver a situação com o máximo de rapidez.
O Sindicato dos trabalhadores informou que foi comunicado sobre o pagamento nesta quarta-feira (6) e que vem acompanhando o caso junto à Grande de Londrina. Apesar da revolta, a categoria ainda não definiu greve ou paralisação, mas as mobilizações não estão descartadas.
Essa é a segunda vez, em menos de um ano, que os funcionários tem atraso nos pagamentos. Em outubro, houve problemas para o recebimento, por parte dos trabalhadores, do vale, que representa metade do salário e a PPR, Programa de Participação de Resultados relativa ao ano de 2020.
Os profissionais chegaram a fazer um dia de paralisação das atividades em protesto pela falta de transparência e de informações sobre os depósitos.
Na época, a concessionária apontou que estava em desequilíbrio econômico e financeiro por conta da pandemia de Covid-19, que afetou o número de passageiros no transporte público.
Em nota, segundo a TCGL, “a manutenção do serviço público de transporte está severamente comprometida, pela falta de recursos financeiros necessários à sua operação”, indica.
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