O número de mortes nas vias municipais de Londrina, aquelas administradas pela Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), saltou de 35 para 44 entre 2019 e o ano passado. Em primeiro lugar no ranking das mais violentas, está a avenida Saul Elkind, na zona norte, que registrou quatro ocorrências. Em segundo, aparece a avenida Dez de Dezembro, com três; seguida pela avenida Tiradentes, com duas ocorrências.
No mesmo intervalo comparativo, entre 2019 e 2020, a quantidade de pessoas mortas nas rodovias federais e estaduais – gerenciadas pelas polícias Rodoviária Federal e Rodoviária Estadual – caiu de 36 para 23. No total, a cidade registrou 67 óbitos decorrentes de acidentes de trânsito no ano passado, ou seja, uma queda de 5,63% em relação ao calendário anterior.
Dentre os que perderam a vida, 29 eram motociclistas e 19 foram vítimas de atropelamento. Colisões entre veículos, choques contra anteparos e incidentes que não entram nessas categorias foram responsáveis por outras 19 ocorrências fatais. Divulgados na segunda-feira (8), os dados fazem parte do estudo “Vida no Trânsito é Vida que Segue”, que em setembro passado substituiu o antigo “Placar do Trânsito”.
Segundo o balanço, a maioria (54) dos que morreram nas ruas e avenidas de Londrina em 2020 pertencia ao gênero masculino e estava na faixa etária dos 31 aos 59 anos (29). Quarenta e dois vieram a óbito na hora, no local do acidente, e 14 resistiram somente até as 24 horas posteriores ao ocorrido.
Com N.com