O Feriadão de Carnaval está apenas começado e o movimento nas estradas praticamente já triplicou, o que requer atenção redobrada tanto de condutores de veículos leves como de motoristas e passageiros de ônibus. Alguns dos que estão passando pelo Terminal Rodoviário de Cascavel Helenise Tolentino nesta manhã (22) participam de um comando educativo que que é realizado pela equipe de Educação de Trânsito da Cettrans/Transitar junto com a Polícia Rodoviária Federal.
Durante a ação a equipe aguarda a descida dos passageiros e na saída, o motorista é convidado pela PRF a fazer o teste do etilômetro (bafômetro); assim que liberado, os passageiros são orientados quanto à importância do uso do cinto de segurança.
“É uma conversa amistosa e de conscientização, alertando sobre o quanto todos são responsáveis pela vida uns dos outros dentro do veículo, pois numa ocorrência, num possível tombamento, por exemplo, o cinto pode evitar ferimentos graves e até mesmo preservar a vida”, detalha a coordenadora do setor de Educação de Trânsito da Cettrans/Transitar, Luciane de Moura, lembrando que o passageiro de uma poltrona traseira pode ferir os anteriores caso esteja desprotegido, inclusive numa frenagem mais brusca.
O inspetor Félix Ribeiro, da PRF, passa as orientações enquanto os agentes de trânsito do Município entregam material educativo aos passageiros, que demonstram boa aceitação da campanha. A dona Cândida de Souza, por exemplo, disse que sempre que viaja faz questão de colocar o cinto, pois mantém o mesmo hábito do carro de passeio. “É sempre uma proteção a mais que faço questão de ter”.
A operação começou às 8 horas. Na primeira meia hora de atividade, cinco ônibus foram abordados. A expectativa é de chegar a pelo menos 50 até o meio-dia, quando será encerrado o comando educativo. Segundo o inspetor Félix, a avaliação é positiva. Cinco anos atrás, quando as primeiras ações eram realizadas em feriadões, somente 2% dos passageiros de ônibus aceitavam usar o cinto de segurança; hoje, a aceitação chega a 90% em linhas longas e 60% nos trajetos mais curtos. “Embora o ideal seja 100%, já avançamos bastante. O trabalho educativo e de conscientização é permanente, sempre visando à preservação da vida”.
Assessoria