O Tribunal de Contas do Paraná encaminhou, nesta terça-feira (27), ao Ministério Público (MP) e à Prefeitura de Londrina, o relatório da fiscalização feita sobre as obras da sede do Samu e da trincheira da Avenida Rio Branco com a Avenida Leste-Oeste.
O atraso nas duas obras foi questionado.
A obra da trincheira, que era para ter sido entregue no início deste ano, teve o prazo prorrogado para 09 de julho, mas, uma nova prorrogação e outros quatro aditivos de valor, já demonstram que mais tempo será preciso para a conclusão.
O valor total da obra já se próxima dos R$ 35 milhões.
De acordo com a vistoria,
os fiscais constataram um ritmo muito lento, aquém do necessário, para cumprir
o cronograma da obra. O relatório diz que a empresa poderia ter contratado mais
funcionários para agilizar o trabalho.
Paulo Daschevi, coordenador de obras públicas, diz que “as principais causas de atraso do cronograma de execução são: a pandemia, a falta de mão de obra, dificuldades de execução, chuvas acima do esperado, fatores que impactaram nos prazos”.
Ele também diz que “como o contrato ainda está em execução, a coordenadoria de obras públicas, optou por realizar uma fiscalização concomitante até a conclusão dos serviços, de modo que os recursos que foram empregados, possam retornar, o quanto antes, em benefício à população”.