Com a revitalização da Leste-Oeste, veio também a mudança na faixa exclusiva do transporte coletivo. A ideia era separar em pistas distintas os ônibus do fluxo de veículos em geral.
Tem motorista que aprovou, mas outros não concordam. Aliás, tem muita gente que nem respeita. “Apressadinhos” invadem a faixa exclusiva com frequência.
Com o trânsito voltando ao normal sem as restrições da pandemia, já há mais veículos circulando pela avenida. São em torno de 10 mil por dia. E tem motorista ainda perdido com as mudanças.
No sentido bairro - centro, logo depois da Duque de Caxias, há um estreitamento da pista. A faixa exclusiva que vinha à direita, passa para a esquerda. É um zigue-zague que nem todos acompanham.
E não é só isso. Mais adiante há as paradas do transporte metropolitano. Quem está logo atrás, fica preso. Filas se formam, gerando confusão e restando somente a pista central para todo o trânsito de veículos.
Outro ponto complicado é o acesso para o terminal central. Na baia de conversão, ficam ônibus estacionados. Os que vão entrar acabam usando a pista que seria para os outros veículos, espremendo o fluxo.
O projeto da faixa exclusiva da Avenida Leste-Oeste é do Ippul, que é o responsável pelo planejamento urbano da cidade. Messe caso, o objetivo é um só: privilegiar o transporte coletivo e não o individual.
O diretor de trânsito da CMTU reconhece que no início houve bastante problema, mas diz que os motoristas já estão se adaptando. Os técnicos do Ippul entendem que o zigue-zague é importante para facilitar o acesso ao terminal central.
Com ruas e avenidas que não comportam tantos veículos, o ideal mesmo seria que mais pessoas usassem o transporte coletivo.