Novo júri dos envolvidos na morte do agente federal Alex Belarmino acontece em Curitiba

18 set 2023 às 15:05

Começou nesta segunda-feira (18), o julgamento de Luis Marcelo Schneider, Juan Manoel Gomez e Valdir Santos Pereira acusados pelo assassinato do agente penitenciário Alex Belarmino de Souza. 


O Tribunal do Júri ocorre na Sede Cabral da Seção Judiciária de Curitiba (SJPR), presidido pelo juízo da 13ª Vara Federal de Curitiba. 


Às 10 horas, teve início o sorteio dos jurados para formar o Conselho de Sentença. Foram escolhidos quatro homens e três mulheres. Na sequência, os jurados receberam cópias das principais peças do processo para acompanhamento do caso. 


Às 11h45 deu-se início à oitiva da primeira testemunha de acusação. Segundo o juízo responsável pelo Tribunal do Júri, ouvir todas as partes do processo deve demorar alguns dias até a deliberação da sentença.


Ao todo, treze (13) testemunhas, tanto de acusação quanto de defesa, devem ser ouvidas.


O CASO


Alex Belarmino de Souza tinha 36 anos quando foi assassinado a caminho do trabalho em 2016 em Cascavel. Segundo as investigações da Polícia Federal (PF), o agente penitenciário federal foi morto em uma emboscada e recebeu 23 tiros. 


Ele teve sua morte encomendada por integrantes de uma facção criminosa que atua dentro e fora de presídios brasileiros.


Ainda de acordo com as investigações da PF, o crime aconteceu em represália a ações de órgãos de segurança contra o grupo. 


Em 2017, a servidora pública federal que atuava como psicóloga na Penitenciária de Catanduvas, Melissa Almeida, também foi morta pela mesma facção criminosa.


Condenados no julgamento de 2021

Hugo Aparecido da Silva: 32 anos e cinco meses de prisão.

André Demiciano Messias: 32 anos e oito meses de prisão. 

Jair Santana: 31 anos e quatro meses de prisão.

Maicon de Araujo Rufino: 12 anos e oito meses de prisão. 

Alessandro Pereira de Souza: 9 anos e seis meses de prisão.

Douglas Fernando Cielo: por ter cometido crime de menor potencial ofensivo, aguarda julgamento de recurso interposto pelo MPF. 

O réu Rafael Willian Kukowitsch foi absolvido.