Em breve, os pedágios vão voltar a fazer parte da rotina de quem vive e circula pelas regiões oeste e sudoeste do Paraná. A previsão é de que em maio do ano que vem as cobranças voltem a acontecer nas 9 praças já previstas nos novos contratos. A sociedade civil organizada está atenta a todos os passos do processo e, apesar de muitos pontos terem sido atendidos, ainda há questões que preocupam. Os valores estão entre eles. Os preços de cada praça que vão a leilão em 19 de dezembro ficaram assim:
Valores novo pedágio - BR-277
Entre Foz do Iguaçu e o Trevo do Relógio
São Miguel do Iguaçu: R$ 15,75
Céu Azul: R$ 13,71
Cascavel: R$ 13,65
Laranjeiras do Sul: R$ 13,74
Candói: R$ 14,53
Prudentópolis: R$ 15,09
Valores novo pedágio - BR-163; BR-182; BR-280
Entre Cascavel e Pato Branco
Lindoeste: R$ 17,10
Ampére: R$ 12,12
Pato Branco: R$ 9,94
Os valores são válidos tanto para carros de passeio quanto para por eixo de caminhões. As tarifas são menores do que era cobrado na antiga concessão e podem baixar mais dependendo das ofertas do leilão, mas ainda assim pesam no bolso.
Vamos fazer uma simulação? Quem tiver que fazer uma viagem entre Foz do Iguaçu até Prudentópolis vai gastar só de ida R$ 86,47. Se o trajeto for pelo Sudoeste, quem fizer um bate-volta de Cascavel a Pato Branco irá gastar R$78,32.
A Fiep, federação das indústrias do Paraná acompanha os trâmites e já fez apontamentos em relação aos editais que vão a leilão. Segundo o superintendente da entidade, o lote 6 é o mais desafiador de todos.
Entre os apontamentos feitos pela Fiep está em uma mudança controversa e que não havia sido discutida antes das audiências públicas: a permissão para que a concessionária recupere parte das tarifas que ela não cobrou caso atrase as obras.
Outro questionamento levado à ANTT, que conduz o processo, é a possibilidade de prorrogação do contrato pelo dobro do tempo, passando de 30 para 60 anos, diferente das novas concessões que já estão em vigor.
Há um cronograma para ser seguido quando as obras que a concessionária precisa oferecer como contrapartida. Obras importantes para a fluidez e segurança viária da região. Entidades de Cascavel também acompanham a discussão, buscando que entre em vigor um contrato justo e que atenda as necessidades da população.