A batalha contra o mosquito da dengue é travada de diferentes formas. Com um mosquito totalmente adaptado à cidade e ao nosso clima, as ferramentas de combate também precisaram evoluir. Tem se tornado comum a contratação de serviços particulares para conter a disseminação do mosquito. Um Hospital de Cascavel está passando pela verificação quinzenal, feita a partir de parâmetros da Secretaria Estadual de Saúde.
É como se fosse o trabalho feito pelo Controle de Endemias dos municípios, porém de uma maneira particular, exclusiva e ainda mais minuciosa, usando mais recursos, como por exemplo, o drone. O equipamento vai onde seria mais complicado para a atuação humana, como telhados, por exemplo.
Com as informações levantadas, é montado o Plano de gerenciamento para controle e prevenção à proliferação do mosquito Aedes aegypti. O próximo passo é a execução do que foi planejado, eliminando os criadouros em potencial. Devidamente preparada, a equipe faz a aplicação dos larvicidas nos pontos em que há o acúmulo de água parada, uma ação necessária já que nem sempre é possível enxergar os ovos do mosquito. Olha só como eles são: de cor preta e muito pequenininhos. Ralos, vasos de plantas e toda a superfície que possa acumular água são analisados.
Apesar do trabalho ser realizado o ano inteiro, o verão é o auge da preocupação. A combinação de temperaturas altas e pancadas de chuva recorrentes são convidativos para a proliferação do mosquito. No ano passado, a epidemia de dengue em Cascavel teve início em janeiro.
Para alguns estabelecimentos, existe a exigência por parte da vigilância sanitária; já outros fazem o trabalho mesmo sem a obrigatoriedade. A ideia é aumentar o arsenal na luta contra o mosquito.