Novembro é o mês dedicado à conscientização sobre a prematuridade, e o dia 17 marca o Dia Mundial da Prematuridade. Em todo o mundo, a campanha usa a cor roxa como símbolo, representando a sensibilidade e a transformação, palavras que traduzem bem a jornada de muitas famílias que enfrentam os desafios de um nascimento prematuro.
Um exemplo dessa luta é a história de Livia Maria, que nasceu prematura extrema, com apenas 27 semanas de gestação e 820 gramas. A mãe, Ana Carolina Siqueira, precisou interromper a gravidez devido à síndrome de HELLP, uma complicação grave da pressão arterial. Hoje, aos dois anos, Livia é uma menina saudável e cheia de vida, mas sua luta pela sobrevivência no início da vida é inesquecível para a família.
A prematuridade é um problema global de saúde pública. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os bebês que nascem antes de 37 semanas de gestação são considerados prematuros. De acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde, apenas de janeiro a agosto deste ano, foram registrados 9.724 nascimentos prematuros no Brasil, o que representa cerca de 11,93% do total de nascimentos.
A cor roxa, que colore o Novembro Roxo, simboliza justamente a sensibilidade e transformação que cada nascimento prematuro traz. Para mães como Ana Carolina, é um lembrete diário da força e do cuidado necessários para enfrentar os desafios e proporcionar um futuro saudável para seus filhos.