A proposta do Ministério dos Transportes de permitir a obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sem a obrigatoriedade da autoescola (CFC) gerou grande polêmica. A proprietária de um CFC, Grazielly da Silva, explica que os CFCs se posicionam contra a medida, que estaria para ser implantada no Brasil, e prometem ir à justiça.
A medida, já autorizada pelo presidente Lula e em consulta pública, visa a redução de custos para o cidadão. No entanto, os CFCs são contrários, alegando perda de qualidade no ensino e prometendo entrar na justiça para barrar a proposta.
A proprietária explica que o governo alega redução de custo, enquanto a categoria defende a qualidade do serviço e o ensino de trânsito.
Grazielly aponta que a consulta pública está "cheia de vícios", sendo que os CFCs não conseguem votar ou explanar suas questões, e afirma que um juiz deu ultimato de 72 horas para o governo explicar o problema.
As autoescolas estão se reunindo e tentando derrubar o projeto, que já teria apoio da maioria do Senado e da Câmara dos Deputados. Os CFCs sugeriram diminuição da carga horária, mas refutam a ideia de que 90% das pessoas já sabem dirigir, argumentando que a maioria chega sem saber "ligar um carro".
Grazielly explica que a proposta não é viável, pois permite que o aluno dirija em carro sem duplo comando, aumentando o risco de acidentes e colisões.