Tarobá Cidade

Consultora traduz o "economês" e explica as siglas que afetam o bolso do brasileiro

21 out 2025 às 15:46

A economia brasileira é recheada de siglas que, muitas vezes, parecem um "economês" incompreensível para o público adulto. No quadro "Saúde Financeira", a consultora Jacqueline Zanatta desvendou as letras que, mesmo sem serem compreendidas a fundo, refletem a saúde econômica do país e o poder de compra do consumidor. Ela destacou que é fundamental para todos saber que as siglas interferem diretamente na vida diária, desde o preço dos alimentos até o valor do aluguel.


Entre as siglas de impacto direto no custo de vida, a consultora destacou o IPCA (Índice de Preço do Consumidor Amplo), que é o termômetro oficial da inflação no Brasil. Mensurado pelo IBGE há quase 50 anos, ele monitora uma cesta de cerca de 300 produtos e serviços — incluindo moradia, saúde e até streamings —, mostrando o quanto o dinheiro está comprando de um mês para o outro. Outro índice crucial é o IGPM (Índice Geral de Preços do Mercado), usado principalmente para o cálculo de contratos, sendo o mais famoso deles o reajuste anual dos aluguéis.


No campo financeiro e de investimentos, a principal sigla é a Taxa Selic. Ela é a taxa básica da economia, definida pelo Copom (Comitê de Política Monetária) a cada 45 dias, e interfere diretamente no custo do dinheiro, balizando juros de financiamentos e empréstimos. Para quem investe, o CDB (Certificado de Depósito Bancário) é popular, funcionando como um empréstimo que o cliente faz ao banco, sendo referenciado pelo CDI (Certificado de Depósito Interbancário).


Já para o mercado de ações, a B3 é a bolsa de valores oficial, enquanto o Ibovespa é o índice que qualifica as ações com melhor rentabilidade no mercado. A consultora concluiu, puxando para a sua área, que o Consórcio é uma operação mais simples, atrelada apenas à taxa de administração, sem incidência de juros.