Após pagar fiança para sair da prisão, a vereadora eleita
em 2024, Anne Moraes, da ADA (Associação Defensora do Animais), se defendeu das
acusações em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (16). A
presidente da associação foi detida na última sexta-feira (14) após uma fiscalização
conduzida pelo Ministério Público encontrar ossadas de animais enterradas no
terreno.
Para a defesa de Anne, a operação foi considerada uma ‘aberração’.
“Eu vou protocolar um pedido para o Conselho Nacional do Ministério Público, para
corregedorias dos agentes que estiveram aqui realizando o ato e também eu vou
informar ao juiz criminal da bagunça que fizeram aqui, durante o cumprimento da
ordem. Deixaram animais desenterrados e não orientaram ela (Anne) o que deveria
ser feito. Destruíram os alambrados que foram feitos com dinheiro de doação. Vieram
aqui, simplesmente fizeram o que fizeram e deixaram a sujeira toda para trás”,
disse o advogado Mario Barbosa.
Anne Moraes apresentou documentos que comprovam que tanto o Ministério Público, quanto a CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) já haviam sido notificados via e-mails todos os problemas enfrentados pela associação.