Felizmente a crise está longe dos abatedouros de aves no Brasil. 12 mil novos empregos foram gerados no primeiro semestre de 2017. Nem mesmo a Operação Carne Fraca, deflagrada em março, ou a instabilidade nos preços dos insumos, foram capazes de mexer com os índices de geração de emprego e distribuição de renda no setor avícola brasileiro. O diagnóstico é da Expedição Avicultura – levantamento técnico-jornalístico da cadeia da carne de frango que percorreu mais de 15 mil quilômetros pelas principais regiões produtoras do país. Na terça-feira (26), a equipe do projeto apresenta um balanço das visitas de campo durante o encerramento da quarta edição. O evento ocorre em Palotina (PR), às 8h, e vai reunir representantes de todos os elos da cadeia produtiva no Brasil.
A avicultura é responsável pela manutenção de 3,6 milhões de empregos diretos e indiretos no pais. Somente no primeiro semestre de 2017, o setor gerou mais de 12 mil novos postos de trabalho e deve fechar dezembro com receita 10% maior que a registrada em 2016. O desempenho em produção e exportação também será positivo: os abates devem crescer até 4,6% até o final do ano e o volume de embarques em 1,55%.
Roteiros
Entre agosto e setembro, a Expedição Avicultura 2017 visitou os principais estados produtores da proteína. Além do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, contemplados nas edições anteriores, a equipe de técnicos e jornalistas percorreu São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Juntos, os seis estados respondem por 84% dos abates e 75% dos embarques de carne de frango do país. Resta saber se o produtores de frango sentirão os reflexos positivos, porque pra eles, até agora, segue tudo igual no quesito preço.