Ter um bom retorno financeiro com renda de bilheteria no estádio não foi possível ainda em 2018. O Passaporte do LEC para a Série B do Brasileiro também não “decolou”. Diante destas situações, a saúde financeira da SM Sports, empresa que administra o futebol do Londrina Esporte Clube, depende diretamente de negociações de jogadores para ter um equilíbrio financeiro.
Com o mercado agitado na época da Copa do Mundo, foi possível negociar o zagueiro Matheus Borges com o Royal Antwerp, da Bélgica, por US$ 500 mil. Questionei a diretoria se a negociação havia sido efetuada em euros. A resposta é que foram dólares. Na conversão para nossa moeda, chegamos a aproximadamente R$ 1 milhão e 900 mil.
Também no período de Copa do Mundo, o atacante Arthur Caíque, que estava na Chapecoense (SC), foi negociado com o Pyramids FC, do Egito. Como a SM Sports ainda possuía 40% dos direitos do atletas, a empresa que gere o futebol alviceleste receberia quantia aproximada de R$ 3 milhões.
Quem também deixou o Londrina recentemente é Reginaldo. Como o contrato do lateral direito com o Londrina venceria no final da Série B, o Atlético Paranaense realizou um pré-contrato com o jogador. Para ter Reginaldo à disposição imediatamente, as diretorias do Furacão e da SM Sports se reuniram. Ficou acertado que o lateral só seria liberado mediante um acordo financeiro, que foi concretizado. Reginaldo não é mais jogador do LEC. O valor pelo acordo financeiro não foi divulgado, mas especulações apontam valores na casa dos R$ 200 mil.
Ainda existem futuras possibilidades de negociações até o final do ano. O atacante Carlos Henrique, que ainda é o artilheiro do Londrina no ano com seis gols, foi emprestado ao Sport (PE) e pode ficar por lá caso a diretoria nordestina tenha interesse no atleta. O goleiro César também está emprestado. Atualmente, ele se prepara para a disputa da segunda divisão portuguesa pelo Estoril.
Alguns valores divulgados referentes às negociações de jogadores não são dados oficiais. As quantias são informações extraoficiais. Vale lembrar que o Londrina Esporte Clube tem direito a aproximadamente 10% dos valores líquidos arrecadados pela SM Sports com negociações de jogadores.
Essa quantia aproximada de R$ 4,5 milhões destinada a SM Sports ajuda a controlar a balança financeira da empresa, que ainda tem à disposição 90% dos valores de direitos televisivos referentes ao Campeonato Brasileiro da Série B, Campeonato Paranaense e Copa Brasil. Pelos direitos de transmissão, a SM Sports tem direito a aproximadamente R$6,5 milhões de reais pelas competições citadas.
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