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Técnico do Cascavel Futsal completa mil jogos no comando da Serpente Tricolor neste sábado contra o Toledo

24 jun 2017 às 12:42
Por: Luciano Neves

Rogério Ceni fez 1238 jogos com a camisa do São Paulo como atleta. Sem dúvida, uma marca história. Agora, será que ele conseguirá repetir este feito como treinador do clube? Pela instabilidade no cargo de treinador, característica do futebol brasileiro, e pelo momento do Tricolor Paulista, é quase certo que Ceni deve ‘bailar’ logo, logo. Eu diria que, no Brasil, é impossível um treinador repetir o que fez o ‘monstro sagrado’ Alex Fergusson,

O ‘sir’ Alex Ferguson é um ‘monstro sagrado’ no mundo do futebol. Ele conseguiu uma incrível marca de 1500 jogos no comando do Manchester United entre 1986 e 2013. Mas por incrível que parece o ‘sir’ Nei Victor, o ‘Alex Ferguson’ do futsal, é um candidato a alcançar essa marca. Independente disso, Nei Victor já fez história e quebrou um recorde em seu esporte. No jogo deste sábado (24), entre Cascavel Futsal e Toledo, o treinador vai completar mil jogos à frente da Serpente Tricolor. Em mais de vinte anos de clube, Nei Victor conquistou a Chave Prata, foi pentacampeão paranaense da Chave Ouro e fez nove finais do Estadual.

Não resta dúvidas de que, ao longo destes quase mil jogos, Nei Victor acumulou milhares de histórias. No último treino desta semana, Mangaba, outra lenda do Cascavel Futsal, pediu para perguntar ao Nei quantas vezes ele foi expulso. “Dos mil jogos, umas 400 expulsões”. Claro, tudo em tom de brincadeira seguido por fortes gargalhadas.

O fato é que são muito mais histórias gloriosas do que de decepções. Ficou difícil até para o próprio Nei Victor escolher um momento especial. Ele fez questão de frisar o primeiro título. Nesse bojo, listo tanto a conquista da Chave Prata, que colocou a Serpente Tricolor na Chave Ouro, quanto o primeiro dos cinco títulos estaduais. Em uma outra situação, aqui mesmo nesta Gazeta, ele falou que o título mais importante era o da Prata. Porém, a conquista da Chave Ouro pela primeira vez em 2003 teve um sabor especial para o técnico. “Tem coisas felizes e coisas tristes dentro destes mil jogos e vinte anos como técnico de futsal. Acho que o primeiro título a gente nunca vai esquecer. Teve uma outra situação que eu não esqueço em que dirigi o time às 6 horas e o meu irmão, que havia falecido, foi enterrado duas horas antes. Mesmo assim, acredito que foram mais momentos de glória do que de tristeza. Estou muito feliz. Espero dar sequência, iniciar uma nova contagem: 1001, 1002, 1003 e ir para frente”, disse o técnico.

 

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Apesar da importância do evento para o técnico Nei Victor, ele trata o confronto contra o Toledo como mais uma partida em que os três pontos estão em jogo. O confronto será neste sábado (24), às 19 horas, no ginásio da Neva. Até porque, no jogo de número 999 de Nei Victor, o Cascavel Futsal conseguiu uma grande vitória por 6 a 2 sobre o Marreco. O time está em sexto lugar na tabela de classificação. Mas se vencer hoje, pula para a vice-liderança do torneio. “É uma marca histórica, muito boa e difícil de ser alcançada. Mas para mim é apenas uma marca e creio que seja um recorde. Mas o que importa é o time estar preparado, fazer um grande contra o Toledo e conseguir a vitória que será muito importante para o Cascavel Futsal busca o primeiro lugar na tabela de classificação”, disse ele.

 

Reforços

Como presente para esta marca histórica, Nei Victor ganhou um ‘pacote’ de reforços da diretoria do Cascavel Futsal. Depois de Adeirton, o clube anunciou Douglas Jesus no início da semana. O jogador vai suprir o posto deixado por William Carioca. Quem também deixou o Cascavel Futsal foi o goleiro reserva Victor Hugo, que foi aprovado em um concurso e, paralelo a isso, vai atuar na Chave Prata no Mariópolis. Para o lugar dele, a diretoria trouxe Ramon, ex-goleiro do Guarapuava. O jogador foi apresentado na quarta-feira.

E na última quinta, foi apresentado mais um reforço. Trata-se de Jorginho, pivô que estava na ACF. No ano passado, ele jogou a Chave Ouro pelo time cascavelense e foi um dos destaques. Neste ano, Jorginho ainda defendia a equipe no Campeonato Paranaense da Chave Prata. “Pra minha carreira é um passo importante. Sair de uma Prata e jogar uma Ouro em uma equipe grande, tradicional e vencedora. Só tenho a somar e crescer aqui no Cascavel e vim para fazer história”, disse o novo pivô da Serpente Tricolor.



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