Uma das mensagens ao whats App do Primeira Hora ( 45 991170028) me chamou atenção. O telespectador, que prefiro não revelar o nome, reclamava que em diversas obras, caminhões, tratores e outros veículos pesados, param diariamente no meio da rua impedindo a passagem dos outros carros.
Sei que para toda obstrução total ou parcial de uma via, é preciso pagar uma taxa que varia de R$ 50 a R$ 70, além de contar com a anuência da Cettrans. Pode a autarquia, se assim entender, não permitir que uma loja de materiais descarregue os tijolos, cimento, areia, etc.
Mas ao ler e reler a mensagem, não quis julgar o meu telespectador. Só comecei a questionar: Quantas famílias estão envolvidas na fabricação, transporte, venda, entrega e construção com esse milheiro de tijolos. Quantas famílias dependem do dinheiro proveniente de um saco de cimento entregue em uma obra, cujo caminhão precisa obstruir 1/3 de uma rua.
O comércio em geral se recupera de uma crise que remonta três anos e a grande prejudicada foi a construção civil. Conheço engenheiro civil formado pela Unioeste que precisou ir embora do Brasil, tamanha foi a falta de trabalho imposta pela crise.
Não quero deixar o ‘politicamente correto’ furioso, mas nessa situação, deveríamos é descer do carro e ajudar a disciplinar o transito até que todo o material seja descarregado.
Bora Trabaiá ?