O prefeito de Londrina Marcelo Belinati PP prorrogou os efeitos do decreto que estabelece o fechamento do comércio até o dia 12/04 e reforçou as normas de isolamento proibindo o acesso e circulação de pessoas em parques, lagos, academias ao ar livre, praças e áreas de lazer.
Só faltou uma coisa: Reforçar a fiscalização no transporte coletivo. Na semana passada vários flagrantes registrados pela imprensa que geraram muitas reclamações. E nesta segunda-feira as queixas voltaram. As cenas mais comuns eram veículos abarrotados de passageiros sentados e trafegando em pé.
Dentro dos ônibus, usuários – muitos deles idosos- se esbarrando uns nos outros e segurando nos corrimões e apoios dos bancos. Do lado de fora filas em calçadas sem a manutenção da distância mínima de 1,5m a 2 metros recomendada pelas autoridades de saúde.
A reportagem também registrou a formação de filas em plataformas do terminal central. As empresas do transporte coletivo adotaram medidas de limpeza e higienização dos veículos, porém os sucessivos embarques e desembarques ao longo do itinerário tornam as medidas ineficazes.
Um dos fatores que contribuíram para as aglomerações no transporte coletivo foi a redução da oferta de serviço por conta do fechamento do comércio. As operadoras reduziram o número de veículos e trabalhadores e executam escalas de fim de semana.
A chegada de um veículo em determinadas linhas gera corre-corre e novas aglomerações. No entanto é preciso salientar que tal fato só estão sendo registrados em horários de pico e determinadas linhas. Nos demais horários, ônibus circulam praticamente vazios mostrando a ociosidade na demanda.
Primeiro, cabe a cidadão aplicar as medidas de higiene, isolamento e distanciamento social, do Ministério da Saúde. Aos desobedientes, cabe a devida orientação e multa em caso de insistência.
Ao poder público cabe identificar os horários de maior aglomeração e fiscalizar como tem feito nos logradouros e áreas de lazer.