As operadoras do transporte coletivo que tiveram queda na receita por conta da redução de passageiros provocada pela crise do novo coronavírus terão que buscar outras alternativas para compensar os prejuízos.
O presidente Jair Bolsonaro vetou o projeto de lei que previa um auxílio emergencial de R$4 bilhões para empresas que operam em cidades com mais de 200 mil habitantes. O chefe do executivo seguiu orientação do ministério da economia e ressaltou que não havia previsão orçamentária para concessão do benefício.
Em Londrina, a medida atinge a TCGL - Transportes Coletivos Grande Londrina que opera 65% das linhas do sistema. A empresa já informou à prefeitura e à cmtu que vem acumulando prejuízos por causa da queda no número de passageiros.
Trata-se de desequilíbrio econômico financeiro que gerou prejuízo de R$12 milhões, segundo cálculos da própria empresa.
No dia 23 de outubro, trabalhadores da empresa iniciaram uma paralisação por falta de pagamento nos benefícios. Isso já foi reflexo dos problemas de caixa que a operadora vem enfrentando desde o início da Pandemia do novo coronavírus.
Em abril, a TCGL já havia encaminhado ofício à prefeitura e cmtu alertando sobre o risco de possíveis problemas por falta de recursos para a adequada operação do sistema.
O prefeito Marcelo Belinati PP e o Presidente da CMTU já informaram que o município não vai subsidiar o transporte coletivo.