Alguém tem dúvida de como deve terminar o sete de setembro no Brasil?
Caminhoneiros (parte da categoria insuflada por Zé Trovão) vão parar no feriado e já há informações de greve por tempo indeterminado. Pasmem. Caravanas estão saindo de vários pontos do país com destino a capital federal, ou São Paulo para engrossar o movimento convocado pelo presidente da República.
A Avenida Paulista deverá ser o palco principal do movimento pró Bolsonaro e o Anhangabaú será o reduto das esquerdas. Brasília também deverá reunir milhares de pessoas num protesto “em defesa da liberdade”.
Ânimos acirrados dos dois lados podem colocar a perder o pouco que o país recuperou na Pandemia. Isto porque, a história conta que tais movimentos não são formados exclusivamente por brasileiros que querem o bem do país.
Mobilizações desse tipo abrem espaço para os black blocks e outros arruaceiros que nada mais querem do que o caos e anarquia. Preparem-se para ver nas redes sociais fachadas de lojas pichadas, vitrines quebradas, prédios públicos alvos de vandalismo, incêndios e pior o avanço da Covid-19. Os infectologistas são unânimes em afirmar que os períodos de pós feriado, são termômetro para verificar o crescimento da contaminação do coronavírus. Foi assim nos principais feriados de 2020. E agora mesmo com parte da população vacinada, teremos sim, novos casos da doença.
A terça-feira 7, também será dia de manifestações contra a alta nos preços dos alimentos, inflação, combustíveis nas alturas, taxas elevadas, desemprego e, vítimas da Covid-19 (temas que deveriam ocupar a cabeça das autoridades de Brasília que preferem fazer motociatas sem máscaras e instigar o povo contra o STF). Pelo menos é isso que aparece nas bandeiras e faixas penduradas em Pontes, viadutos, muros e espaços públicos.
Na quarta-feira 8, o Brasil verá o balanço e concluirá se o dia da independência será um marco da democracia ou apenas espaço para oportunistas ampliarem suas bases eleitorais.