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Política

Exclusivo: Estudo da Copel revelou inviabilidade da Sercomtel

18 out 2017 às 07:49
Por: Fernando Brevilheri

Um estudo obtido com exclusividade pelo blog concluiu a inviabilidade técnica e financeira da Sercomtel.

O estudo adotou a metodologia desenvolvida pela WOODY WADE na obra Scenario Planning: a field guide to the future,  é chamado de Planejamento de Cenários da Sercomtel S.A Telecomunicações feito por um grupo técnico da Copel Participações S/A com data de janeiro de 2016.

À época o presidente da Copel participações era Reinhold Stephanes, hoje deputado federal pelo PSD.

O relatório de 11 páginas (anexo) é claro em destacar que o acompanhamento tem a finalidade de orientar possíveis decisões a serem tomadas pela COPEL acerca de seu investimento na Sercomtel.

O material mostra que já na administração de Alexandre Kireeff havia plena consciência da situação da Sercomtel e uma certa pressão para que O governo do Estado e a COPEL ajudassem a socorrer a operadora londrinense.

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O estudo tem como base balanços financeiros da Sercomtel de 2015 (com cenários melhores que os de hoje) e traça cenários e necessidade de aportes financeiros para investimentos que dariam condição técnica operacional e sobrevida.

No item 4, o estudo mostra que a COPEL investiu desde 1998, R$784.057.414,44, em valores atualizados até 2016, ou seja, o prejuízo ainda é maior. Neste montante já estão os R$186 milhões de aquisição de 45% das ações ordinárias da Sercomtel.

A despeito da disposição política do prefeito Marcelo Belinati PP, lideranças e trabalhadores da Sercomtel, a perspectiva é crítica. Marcelo está no papel dele: Político. Até porque inúmeros especialistas, ex-presidentes e consultores foram ouvidos e não apontaram qualquer saída viável para a Sercomtel. De boas intenções o inferno está cheio. Mas ninguém até agora se dispôs a colocar R$150 milhões de reais para ajudar a telefônica.

Importante deixar claro também que – como já escrevi em outros blogs, - não adianta clamar ao governador Beto Richa PSDB que “mande “ a COPEL colocar dinheiro na Sercomtel. Se autorizasse tal operação, estaria repetindo o que a dupla Lerner/ Belinati (o Antonio) fez em 1998.

A COPEL tem ações na bolsa de Nova York e seus acionistas não admitem tal operação. Se assim fosse, a companhia já teria aportado recursos, e seria feita uma espécie de lei da anistia para tratar de extinguir a dívida milionária de ICMS que a Sercomtel tem com o Estado.

Relatório COPEL Sercomtel (1).pdf

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