O Governo Beto Richa quer que o governo federal renove a delegação de competência das rodovias federais sob o controle do Estado do Paraná.
O Programa de concessão foi feito no governo Fernando Henrique Cardoso que delegou ao Paraná a administração das BRs 369, 376, 277. O então governador Jaime Lerner decidiu então licitar os trechos e entrega-los a iniciativa privada para exploração – e bota exploração nisso – do pedágio.
Ocorre quem os contratos das atuais concessionárias vencem em 2021, e há um debate sobre a prorrogação ou não dos contratos. O secretário de infraestrutura e logística do Paraná Pepe Richa disse que o governo quer fazer nova licitação e trazer os valores a outros patamares.
“Os atuais contratos foram feitos sob parâmetros da época (1997) e precisam ser modificados”. Ele quer dizer que os valores precisam baixar. Hoje o Paranaense paga as tarifas mais caras do país o que eleva, e muito, o chamado Custo Brasil.
Como o modal rodoviário carrega a maior parte das riquezas do estado, o alto custo do pedágio recai sobre alimentos e outros produtos. Então se a batata, a cenoura, alface, soja, carne, alfafa, açaí, e outros ficam mais caros não reclame ao comerciante e sim ao governo.
Detalhe: O pedágio será mais uma vez alvo de palanque eleitoral em 2018. Os candidatos já têm discurso na ponta da língua. Mas atenção. Já teve quem dissesse que o pedágio “Abaixa ou Acaba”. Não acabou, mas subiu.
E a partir de dezembro as tarifas sobem de novo. Portanto, olho neles. Principalmente Ratinho Jr, Osmar Dias e Requião que aparecem como mais lembrados nas pesquisas de opinião.