O litro da gasolina chegou a inacreditáveis R$4,14 em Londrina. O valor foi constatado pelo blog num posto da avenida Higienópolis próximo à avenida Madre Leonia Milito no último sábado.
No site da ANP- Agência Nacional do Petróleo o valor máximo encontrado é de R$4,100 e mínimo R$3,639. O levantamento da ANP foi feito entre 05 e 11 de novembro.
Já o preço do etanol está em média R$2,731. A variação de preços afasta a tese de que esteja havendo alinhamento de preços, prática também conhecida como formação de cartel.
O Ministério Público, IPEM –Instituto de pesos de medidas e o Procon têm feito fiscalizações com objetivo de combater o abuso no aumento de preços e reprimir a prática de adulteração e “bomba baixa” que é entregar menos combustível do que foi pago.
O consumidor paga 1 litro, mas no tanque caem 900 ml. Ou seja, a cada 10 litros, 1 é roubado do cidadão.
O mercado dos combustíveis é livre. Cada revenda estabelece os valores de acordo com custo operacional, logística, localização e outras variáveis. Mas existe uma faixa dentro de um preço razoável.
O consumidor no entanto, se vê impotente e muitas vezes recorre a imprensa para denunciar abusos. Porém não consegue reunir provas de que foi lesado e a denúncia não se comprova e consequentemente não há punição.
Enquanto o governo não alterar a política de preços de combustíveis e reduzir os custos a população vai continuar pagando caro e ainda desconhecendo o produto que coloca no tanque.
Diante de tanta suspeita, algumas medidas podem ser adotadas para minimizar o impacto dos preços e fugir dos maus empresários.
- Procurar abastecer sempre no mesmo posto. Investigar a índole da empresa e verificar se não há histórico de irregularidades do revendedor.
- Pesquisar preços sempre em sites confiáveis.
- Sempre pedir nota fiscal do produto.
- Se houver dúvida da origem do combustíveis, questionar o responsável pela revenda e exigir apresentação de nota. É um direito do consumidor saber o que está comprando e de onde vem o produto.
- O site da ANP tem todas as informações sobre legislação, composição de preços e outros. www.anp.gov.br
- Também é possível encontrar orientações no sites de órgãos de defesa do consumidor e do Cade- conselho administrativo de defesa econômica, autarquia vinculada ao Ministério da Justiça.