Está na câmara o projeto de lei que altera a jornada de trabalho dos servidores municipais de seis para oito horas diárias. Se aprovada, a proposta só vale para quem ingressar no serviço público a partir da promulgação da lei.
O objetivo é simples. Melhorar a eficiência e reduzir custos com horas extraordinárias que somam R$140 milhões de reais.
A comissão de serviços públicos da câmara quer ouvir o sindicato dos servidores, secretaria de saúde e secretaria de educação.
Se o prefeito quiser estender a jornada dos atuais servidores – que chegam ao meio dia e vão embora as 18h- terá que mandar outro projeto de lei.
Marcelo também quer aumentar a carga horária dos professores de quatro para cinco horas diárias. Conforme informei aqui, a secretária de Educação de Londrina já está se reunindo com diretores das escolas municipais e professores para comunicar as mudanças.
A medida não é tão simples assim. Boa parte da categoria não concorda. Mas os contrários não se manifestam, porque a proposta tem o condão de melhorar a qualidade do ensino. Qual educador ou profissional da educação que vai protestar contra alguém que quer elevar os pífios índices de qualidade da educação brasileira.
Neste ponto, Londrina é diferente. Nossas escolas municipais deixam muitas instituições particulares no chinelo. A grande maioria dos professores tem titulação e qualificação suficientes para entender a dinâmica do processo de gestão pedagógica.