Esta é a pergunta que o londrinense faz. Já se passaram quase 15 meses da administração do prefeito Marcelo Belinati PP e a pergunta não cala. Parece que a paulada do IPTU está calejada e já que não vai diminuir mesmo o jeito é saber então quando teremos a “revolução”. Então que venham as obras. Onde estão as obras de recape asfáltico? Só começou o “casca de ovo” no Conjunto Ruy Virmond Carnascialli? Quando começam as reformas dos mais de 30 postos de saúde de Londrina inclusive no Pronto Atendimento Infantil e na Maternidade Municipal?
Quando começam as reformas nas escolas que estão caindo aos pedaços. E as novas unidades que irão substituir as de madeira. Ainda na educação, a criançada está esperando pelos uniformes. As obras viárias como o viaduto na avenida leste oeste com a Rio Branco. Até o viaduto da Av. Dez de Dezembro empacou. Naturalmente que alguns anúncios foram feitos e nem tudo está perdido. Mas há uma distância descomunal entre o que se fala e o que se executa.
Outra expectativa muito grande é para o início da retomada do processo de industrialização da cidade. Até agora somente a Tata Consultancy Service – Soluções em TI, anunciou em janeiro investimentos na cidade. No entanto, a gigante indiana preteriu outros municípios como Campo Grande, pela vocação de Londrina em inovação e tecnologia (semente plantada há anos). Mérito para incubadoras, universidades e empresários que decidiram ousar e não esperar cair do céu um terreno ou pacote de incentivos tributários. Não se vê uma política agressiva de atração de investimentos e ao invés de chegar muitas estão partindo.
Outro ponto que salta aos olhos é a atrofia do comércio e setor de serviços. Quem anda no centro de Londrina fica assustado com o número de lojas fechadas. Na rua Sergipe por exemplo (entre a professor João Cândido e a Rua Pernambuco tem pelo menos 10 portas fechadas com placas de vende-se ou aluga-se). Sem falar no calçadão- que já foi o centro nervoso de vendas. Nos anos 80, o programa de fim de semana para muitas famílias da região, era comprar nas lojas do centro e tomar lanche nos quiosques.
Fugindo do eixo central tem muito imóvel comercial fechado há meses na Avenida Maringá, Tiradentes, Arthur Thomas, JK, Saul Elkind. Como a prefeitura é a maior ‘empresa” da cidade, tem responsabilidade nisso. E o desaquecimento da economia atinge diretamente as finanças.
O secretário da fazenda informou que a prefeitura já arrecadou cerca de R$119 milhões com iptu, mas essa não é a única fonte de receita do município. No entanto, o recurso ajuda a buscar contrapartidas nos governos federal e estadual. As perguntas do blog foram repassadas a assessoria de imprensa.