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Política

Rebelião na PEC: Matar não basta é preciso torturar

10 nov 2017 às 17:04
Por: Fernando Brevilheri

A rebelião na PEC – Penitenciária Estadual de Cascavel não é motivada por uma simples lista de reivindicações dos presos ou denúncias de maus tratos.

Trata-se de uma demonstração de poder que para ser executado necessita de elementos que expõem a fragilidade, conivência e até participação de agentes públicos.

A versão oficial é que seria uma briga entre facções.

 A PEC tem capacidade para 1.160 detentos e está com 960. OU seja, não há superlotação.

O presídio foi destruído numa rebelião em 2014. O custo para reforma à época foi orçado em R$1,5 milhão. Sem contar as despesas com transferências, logística, horas extras de pessoal, etc.

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Quando os presos vão ao teto e expõem um cadáver mutilado ou exibem para as câmeras de TV a cabeça de um outro detento significa um recado.

A informação tem que chegar também nos demais grupos que tomaram espaços que lhes conferem lucro.

Além disso, os criminosos que lideram o motim são preparados para uma verdadeira guerra. Estão dispostos a tudo. Sabem que nunca vão sair do mundo do crime, portanto são efetivos nas facções.

São treinados para ignorar a dor, não ter compaixão porque tais sentimentos podem significar a morte, e no código desses bandidos não basta matar. Pois o sofrimento da morte é fugaz. É preciso torturar, estender o martírio e fazer a dor chegar aos familiares senão nada teria sentido.

Quem pode mais cresce na hierarquia e ganha poder.

Portanto, para provocar uma destruição dessa magnitude os presos precisam ter organização. E todo organização tem um líder. Para executar o plano é preciso comunicação via smartphones e celulares comuns e uso de instrumentos que se tornam armas brancas como as que mataram os detentos.

A pergunta é: como estes instrumentos entram lá?

O sindicato dos agentes culpa o estado é claro. Diz que o número de agentes é insuficiente ( e é mesmo) , e denuncia que o projeto de reconstrução da PEC não seguiu padrões modernos de automatização.

Enquanto isso, a sociedade assiste atônita a atrocidade on-line.

A Televisão ainda filtra as imagens, porém há vídeos circulando nas redes sociais com grupos de presos matando outros com centenas, isso mesmo, centenas de golpes de faca. Da pra ouvir os gritos.

Mas afinal o que eles querem? Se O PCC liberou a cadeia porque os “rebeldes” não entregaram a unidade ao estado?

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