O dia 8 de maio é final do prazo para que as cidadãs e os cidadãos regularizem sua situação eleitoral, e as eleitoras e os eleitores que necessitam de um espaço reservado para atendimento podem contar com a Sala Calma da Central de Atendimento ao Eleitor (CAE) de Curitiba e de Ponta Grossa, administrada pelo Cartório da 139ª Zona Eleitoral.
Nesta segunda-feira (29), o vice-presidente e corregedor regional eleitoral, desembargador Luiz Osório Moraes Panza, na companhia da juíza-auxiliar da Presidência do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e juíza do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), doutora Fabiane Pieruccini, conferiu o trabalho realizado no Fórum Eleitoral de Curitiba.
A juíza aproveitou a visita para trazer seu filho Francisco, de 16 anos, que é uma pessoa autista, para emitir o Título de Eleitor. Acompanhado também do pai Aureliano Caron, Francisco recebeu atendimento na Sala Calma, em que atendentes especializados fizeram o seu cadastramento eleitoral. Para a doutora Fabiane, “a limitação que ele tem não limita as qualidades de cidadão dele. Ele está muito feliz de ter esse direito reconhecido e de poder votar, se tornando um cidadão pleno”.
Além da prioridade no atendimento na CAE, vale lembrar que as pessoas com autismo têm direito à prioridade na hora de votar. Basta informar a condição ao presidente da mesa ou utilizar o cordão de girassol ou de fita para que seja possível identificar a necessidade de atendimento prioritário. Também é possível ser acompanhado de alguém durante o processo de votação, como Francisco que, por exemplo, poderá ser acompanhado de seus pais.
Sala Calma
Ambas as salas das Centrais de Atendimento ao Eleitor de Curitiba e de Ponta Grossa são devidamente identificadas conforme a Lei nº 14.624, do dia 17 de junho de 2023, que define o símbolo de girassóis para a identificação de pessoas com deficiência oculta. Elas não apresentam estímulo visual ou auditivo, para que não seja ativado qualquer gatilho ou distúrbio na pessoa com deficiência.
Para conseguir o atendimento especializado, basta que a eleitora, o eleitor ou um acompanhante relate a necessidade ao chegar à CAE. Assim, ela ou ele será direcionado para a sala calma, na qual, em um ambiente tranquilo, um atendente preparado receberá a eleitora ou o eleitor com deficiência.