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Cultura

Exposição Singularidades estreia nesta quinta-feira, no MAC

04 nov 2019 às 18:34
Por: Redação Tarobá News
Foto: assessoria -

A Secretaria Municipal de Cultura e Esportes de Cascavel convida para a "Exposição Singularidades", a qual estarão para deleite do público as obras de Eduardo Bittencourt (Olímpia-SP), João Paulo (Curitiba) , Marcelo Bongiovanni Korp (Cascavel e Zé Barretta (São Paulo).
A "Exposições Singularidades" é uma realização da Secesp por meio do Museu de Arte de Cascavel (MAC) e vai de 7 a 29 de novembro. A abertura oficial será às 19h30 do dia 7 de novembro.

De segunda a sexta-feira o MAC é aberto para visitações das 8h às 17h, e podem ser realizados agendamentos para visitações em grupo pelo 3902 - 1370.

Conheça um pouco sobre os artistas de singularidades

João Paulo

O artista João Paulo veio até o Museu de Arte de Cascavel, para acompanhar a entrega e instalação das obras de sua mais nova série.

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A série "Expressões Contemporâneas" partiu do conceito de apropriação de imagens de diversas procedências com o objetivo de criar novas narrativas a partir de referências atemporais e universais bem como de situações cotidianas do homem urbano contemporâneo e seus desdobramentos, propondo ao espectador uma reflexão sobre as relações humanas no mundo contemporâneo.
Esta série é um conjunto de 11 obras produzidas entre os anos de 2014 e 2016 tendo tamanhos variados e mídias mistas.

João Paulo é pintor paranaense nascido e criado em Palmeira. Desde de 1981 transferiu-se para Curitiba e até 2006 dedicou-se ao Teatro, participou em diversos espetáculos em Curitiba, São Paulo e Rio de Janeiro. Retomou a pintura no final de 2006.

Formado em Educação Artística pela Faculdade de Educação Musical do PR, (atual FAP) e pelo Curso de Teatro da então Fundação Teatro Guaíra. O tema principal de sua obra é o cotidiano do homem urbano contemporâneo e seus desdobramentos, sua arte é figurativa.

Entre 2011 e 2013 residiu em São Paulo, frequentou o Ateliê de modelo vivo do CCSP e fez cursos livres de desenho e pintura na Oficina Cultural Oswald de Andrade e no Instituto Tomie Ohtake.

O artista vem realizando e participando, desde 2007 de diversas exposições e salões de Arte no Paraná e em outros estados brasileiros, tendo sido premiado com medalha de ouro no "15º Salão Ubatuba de Artes Visuais", Ubatuba - SP (2018). Atualmente vive e trabalha em Curitiba PR

Eduardo Bittencourt

Tendo como inspiração para suas criações o estilo Pop art com cores alegres e pinceladas marcantes, Eduardo Bittencourt destaca em suas obras cenas cotidianas, pessoas e celebridades da música e do cinema mundial colocando o artista cada vez mais no espaço do cenário da arte nacional e internacional.

Artista muito habilidoso e eclético em seus trabalhos com pintura, escultura e objetos de design que reinventa com maestria e criatividade.
Em seu currículo conta com 19 exposições solos, 5 coletivas, tem mais de 560 obras catalogadas e vendidas para colecionadores de arte no Brasil e em países como Grécia, Itália, México, Porto Rico, Estados Unidos, Argentina, África do Sul, França e Inglaterra. Além de parcerias com galerias de arte de São Paulo, Rio de Janeiro, Londres e Paris.

Marcelo Bongiovanni Korp

Exposição "O Indivíduo"

No escuro da noite, a lanterna de polícia encontra o indivíduo, a luz descortina-o por entre o breu, e uma conversa, por fim, revela o sujeito posto em foco. Antropologia e fotografia, dão à luz percursos, histórias, imagens e sentimentos que, antes, habitavam a escuridão.

Localmente, mesmo quando vistos em singularidade, costumam ser chamados de "os haitianos". Como se isso fosse o suficiente e necessário para defini-los, como se uma linha natal os definisse, a todos, e nada mais. Plainados por salários rasos, submetidos à mão de obra barata e pouco qualificada, esta população tenta encontrar um norte econômico, social, pessoal e comunitário, enquanto é achatada socialmente por uma pirâmide que nunca levou em conta indivíduos refugiados, e que reflete apenas uma parcela populacional branca, liberal e conservadora.

Quando fotografados particularmente, os planos trazem algo da história de cada um, flagrando uma individualidade antes posta à invisibilidade sob o título de "os haitianos". Em foco, quais são seus nomes, o que diz cada um deles a respeito da cidade, de suas vidas e trajetórias, das relações sociais, humanas e econômicas que se impõem nesses novos tempos? E do futuro?

Zé Barretta

O ensaio Fe2O3 - Uma arqueologia da imagem trata-se de uma investigação pessoal sobre os primórdios da imagem e para isso se percorre os vestígios deixados pelos primeiros habitantes das Américas em diversos sítios arqueológicos existentes no sertão nordestino.

O título faz menção a uma fórmula química que quer dizer óxido de ferro. Essa é a base dos minerais muito comuns na região do semiárido e que dão o tom avermelhado à terra. Justamente com esses minerais é que são produzidas as tintas utilizadas pelos primeiros habitantes da região para pintar sobre a rocha, o pigmento ancestral. É sobre a arqueologia da imagem que trata este ensaio.

Paulistano, fotógrafo independente há dez anos, Zé Barretta (1973), desenvolve projetos pessoais e se interessa por temas ligados à imagem, ao fluxo do tempo e questões contemporâneas sociais, urbanas e ambientais, além de teoria e história da arte e fotografia.
Também é fotojornalista colaborador do jornal Folha de São Paulo e atende clientes corporativos e assessorias de imprensa.

É formado em Geografia pela Universidade de São Paulo.
Teve seus trabalhos publicados, premiados e em exposição no Brasil e no exterior, com destaque para o prêmio Porto Seguro (2010) na categoria São Paulo com o ensaio Paisagens Passageiras, prêmio Gloc de Fotografia (2015) em Águas da Prata (SP), 2º lugar com o ensaio Transitórias Cicatrizes, residência artística com exposição individual no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca (Espanha) em duas ocasiões, uma com o ensaio Territórios da Resistência (em 2017) e outra com Fe2O3 uma arqueologia da imagem (em 2018), residência artística com exposição coletiva Ar(t)chaeology - Photography and Theory no NiMAC Nicosia Municipal Arts Centre no Chipre com o ensaio Fe2O3 uma arqueologia da imagem e exposição individual no Centro Cultural da Câmara dos Deputados (2019), também com o ensaio Fe2O3 uma arqueologia da imagem.

Assessoria 

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